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Prefeito aponta redução de crimes após instalação de câmeras do Vigia Mais MT: “Furto a comércio praticamente zerou”

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A segurança no município de Alto Paraguai melhorou após a instalação de câmeras do programa Vigia Mais MT, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Com a cidade 100% monitorada, segundo o prefeito do município, Adair José Alves Moreira, alguns crimes, como furtos a comércios, que antes era um problema frequente, praticamente acabaram. 

“É uma ferramenta de prevenção, porque as pessoas começam a perceber que, se cometerem um crime, a polícia vai chegar até elas e isso aumenta a sensação de segurança na população. Diminuíram muito os índices de furto e roubo. Nós tínhamos bastante arrombamento a mercados nos finais de semana e isso praticamente zerou”, declarou o prefeito. 

Alto Paraguai – que tem cerca de 8 mil habitantes – conta com 24 câmeras do Vigia Mais MT, entregues pelo Governo do Estado em maio de 2023.

Ele também reforçou a importância do programa para a polícia, que passou estar presente em todos os cantos da cidade com a central de monitoramento 24 horas.
Suspeito de homicídio foi preso com apoio de imagens de câmeras do Vigia Mais MT 

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Um dos crimes solucionados em Alto Paraguai com a ajuda das câmeras ocorreu nesta quarta-feira (24.04). Por uma câmera de monitoramento no Distrito de Tira Sentido, a polícia flagrou uma caminhonete cujo proprietário estava com mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio em Juína. A Polícia Militar prendeu o suspeito e o encaminhou para a delegacia de Diamantino.

O prefeito citou outros caso em que o sistema de vigilância contribuíram com o esclarecimento de crimes. Recentemente, a câmera não só registrou um acidente de trânsito causado por um motorista embriagado e sem carteira, mas também agilizou a ação policial, resultando na detenção do infrator cerca de 30 minutos depois. 

Adair ressaltou ainda a eficiência do sistema em casos de furtos de veículos com a recuperação de uma moto roubada em Várzea Grande.

“Com o sistema de conferência de placas, a central de monitoramento do Vigia Mais avisou os policiais e a moto foi apreendida e devolvida para o dono”, explicou. 

O Vigia Mais MT já distribuiu mais de 8 mil câmeras a mais de 120 municípios em menos de um ano de implantação e o objetivo inicial era instalar 15 mil câmeras em todo o Estado. Mas, com a ampliação da ação para as escolas estaduais numa parceria com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), essa estimativa aumenta para 22 mil equipamentos. 

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“O resultado do programa Vigia Mais MT evidencia o impacto positivo da tecnologia de vigilância na segurança pública. As câmeras instaladas proporcionam uma cobertura mais ampla das regiões, elevam a eficiência policial e oferecem aos cidadãos maior sensação de segurança”, reforçou o secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri.

O programa deve avançar ainda mais com a ferramenta de reconhecimento facial, de modo que quem tiver problemas com a Justiça, como fugitivos e foragidos, ou desaparecidos vão ser identificados pelas câmeras.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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