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Prefeito de Lucas do Rio Verde: “Governo tomou decisão corajosa e arrojada ao assumir a BR-163; vai salvar vidas”

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A iniciativa do Governo de Mato Grosso de assumir, por meio da MT Participações e Projetos (MT Par), o controle acionário da Concessionária Rota do Oeste, e investir cerca de R$ 1,2 bilhão para a duplicação da BR-163, foi destacada por prefeitos de municípios que margeiam a rodovia. 

O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, ressaltou a confiança dos prefeitos na gestão estadual e parabenizou o Governo de Mato Grosso pela iniciativa, a qual considerou “corajosa”. 

“Este é mais um grande passo do Governo do Estado, uma decisão corajosa e arrojada de tomar para si essa responsabilidade, a qual temos a certeza de que, nas mãos do governador Mauro Mendes e do vice-governador Otaviano Pivetta, esse projeto vai ser executado com êxito e em tempo recorde”, disse.

Roberto Dorner, prefeito de Sinop, e presidente da Comissão BR-163, afirma que a obra de duplicação da estrada é um dos maiores clamores da população.

“Com a iniciativa em assumir a sua concessão, o governo estadual resolverá um anseio que nos assola há muitos anos e traz prejuízos enormes para os municípios, principalmente aos do eixo, já que inúmeras vidas são perdidas naquele trecho”, pontuou. 

Nesta semana, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Concessionária Rota do Oeste assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), dando início ao processo de transferência de concessão da BR-163 à MT Par. 

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O governador Mauro Mendes ressaltou que a BR-163 é motivo de preocupação e atenção do governo estadual, que há anos busca uma solução para os entraves envolvendo a rodovia. Isso porque, além de desempenhar um papel expressivo na economia estadual e do país, sendo um importante corredor logístico e o principal meio de escoamento da produção agrícola da Região Centro-Oeste, a BR-163 também é a principal via de trânsito de cerca de 50% da população mato-grossense. 

Assinatura de TAC reuniu prefeitos, senadores, deputados estaduais e autoridades federais em Mato Grosso | Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

“Muito mais do que fazer um negócio para o Estado de Mato Grosso, estamos fazendo uma ação para a vida dos mato-grossenses e a qualidade de vida da população”, destacou o governador.

A proposta do Governo de Mato Grosso é acelerar as obras de duplicação do trecho Norte da BR-163, que poderão iniciar já no primeiro semestre de 2023, caso a MT Par assuma a concessão da rodovia. Para isso, o Estado ainda depende da renegociação de dívidas de financiamento contraídas para a primeira fase da duplicação, que são absorvidas com a troca do controle acionário. Após, a previsão é que seja investido R$ 1,2 bilhão de recursos próprios para a continuação da obra.

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Para o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, representante do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental do Alto do Rio Teles Pires, a decisão do governo estadual é histórica. 

“Sempre acreditamos que o Governo de Mato Grosso ajudaria a resolver a situação, e desde o início avalizamos essa ação, que é histórica. Agora, estamos prestes a colher os frutos disto. É um sonho que está sendo realizado”, manifestou.

O prefeito de Nova Mutum, Leandro Felix, também reforçou a importância da assinatura do TAC, principalmente para a segurança dos moradores locais. 

“Ficamos muito satisfeitos com essa ação diversificada do Governo do Estado, porque só quem percorre aquele caminho todos os dias e presencia tantos acidentes sabe a dificuldade que passamos, principalmente ao absorvê-los em nosso hospital. Agora surge a esperança de que essas obras serão concretizadas, e de que, no máximo em 8 anos, teremos a nossa rodovia duplicada e revitalizada”, afirmou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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