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Prefeito de Lucas do Rio Verde prevê obras de 1,5 mil apartamentos em ‘plena execução’ ainda este ano

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O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, disse ao Só Notícias, que aguarda com celeridade as obras do condomínio residencial Águas do Cerrado, que terá 1.536 apartamentos. Miguel disse também que boa parte da primeira fase das obras já foi concluída. 

“Está nos trâmites legais da licença ambiental do projeto, encaminha isso para o cartório e acontece a incorporação. Imediatamente deve iniciar as obras ainda dentro desse ano a construção dos condomínios. A base e a terraplanagem para a construção dos prédios já estão prontos boa parte delas, aí a construtora entra com a infraestrutura já montada para iniciar”, revelou.  

A lista inicial de famílias classificadas para financiar os apartamentos foi divulgada no início do mês.  “Essa é uma construção importante para habitação do município. São 1.536 unidades que são direcionadas especialmente para os trabalhadores para aqueles que tem uma renda de R$ 2 mil a R$ 7 mil. É um projeto de muito sucesso e que faz com que o trabalhar não pague nada de entrada, só vai fazer o financiamento e começar a pagar a primeira prestação quando tiver a chave na mão”, concluiu.

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As obras do residencial são divididos em quatro condomínios, sendo 48 blocos e cada bloco terá quatro andares, com oito apartamentos em cada. Os imóveis terão 48,95 m² e 53,24 m² (PcD). 

O governo do Estado tem sido principal parceiro da prefeitura nesse projeto destinando mais de R$ 20 milhões para as obras. O governo federal também tem feito investimentos.

 

Só Notícias/Kelvin Ramirez (foto: assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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