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Prefeito de Sinop confirma homologação de concurso público e convocação de aprovados; ‘ninguém se pronunciou’

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O prefeito Roberto Dorner (Republicanos) confirmou, há pouco, que homologará o concurso público realizado ainda em 2020. O certame deveria ter sido homologado em janeiro do ano passado, mas foi suspenso por determinação do chefe do executivo, para análise de possíveis falhas “no processo licitatório, na prestação dos serviços e na aplicação das provas”.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito reconheceu a demora para a decisão e apontou que os concursados estão até “aborrecidos”, mas ressaltou que o executivo esperava um posicionamento. “Ninguém se pronunciou, nem promotor, nada”. “Tomamos a decisão de chamar todos os concursados para o trabalho. Todos os servidores que venham junto conosco conversar e colocar cada cidadão na secretaria que foi concursado”, disse. Não foi confirmada a data que a convocação será iniciada.

Mais de 6 mil pessoas se inscreveram para 39 vagas imediatas, distribuídas nos seguintes postos – agente de serviço de saúde (4), auxiliar de coordenação pedagógica (1), auxiliar técnico de esportes (1), bibliotecário (1); engenheiro civil (1), engenheiro eletricista (2), médico clínico geral – residência medicina MFC (1), médico clínico geral (1), procurador jurídico (4), professor Licenciatura em pedagogia (20), técnico administrativo educacional – administrativo R escolar (1), técnico em desenvolvimento infantil (1) e terapeuta ocupacional (1).

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A jornada de trabalho é de 30 e 40 horas, de acordo com o cargo, enquanto os salários variam entre pouco mais de R$ 1,5 mil a R$ 11,3 mil, também de acordo com o posto exercido. As provas foram realizadas no final de novembro de 2020.

Em setembro passado, o juiz Mirko Vincenzo Giannotte deu um prazo de 120 dias para a prefeitura concluir as investigações sobre possíveis irregularidades no concurso público, citando a lei estadual de 2002, que prevê o mesmo período de tempo para o término dos processos administrativos.

Três pessoas entraram com uma ação popular contra a prefeitura, alegando que “as supostas irregularidades aventadas pela administração pública não passam de invenções do seu dirigente para postergar o máximo possível a presença de comissionados no cargo e consequentemente garantir a eles o pagamento dos respectivos e vultosos salários”. Os autores da ação pediram à Justiça que proibisse a prefeitura de suspender o concurso e que emitisse ordem à banca organizadora para homologação do certame.

Já em março deste ano, oito vereadores participaram de uma reunião com o Ministério Público do Estado (MPE) e decidiram que irão cobrar da prefeitura a homologação do concurso. À época, o promotor Guilherme Ignácio de Oliveira afirmou que cabia unicamente à prefeitura homologar ou não o concurso.

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Só Notícias/Kelvin Ramirez – atualizada às 16:30h)

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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