MATO GROSSO
Prefeito Emanuel Pinheiro entrega à população da Regional Sul a EMEB Tereza Benguela totalmente readequada e 100% climatizada
MATO GROSSO
Durante a entrega na manhã desta segunda-feira (29) da obra de readequação da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Tereza Benguela, localizada no bairro Jardim Comodoro, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, falou sobre os avanços de sua gestão na Educação. O gestor destacou programas como o “Enxergar é Humanizar” e o “Climatizar é Humanizar”, a entrega do “Kit Material Escolar” (agora obrigatório para os próximos prefeitos) e do “Uniforme Escolar Completo” para todos os mais de 58 mil estudantes atendidos na rede pública municipal de Cuiabá, e disse que até o final de seu mandato, irá entregar à população novas unidades.
O prefeito falou sobre a atuação dos servidores da Educação, profissionais que têm feito a diferença na rede pública Municipal. “Tenho orgulho de trabalhar com esses profissionais, verdadeiramente vocacionados. Cabe a mim honrar os compromissos de valorização, de pagamento dos salários no último dia do mês, o pagamento da RGA em julho, o pagamento do Ganho Real e a manutenção de todas as conquistas a que esses profissionais têm direito, e que representam os investimentos da sociedade cuiabana numa educação pública de qualidade. Eu e a primeira-dama Márcia Pinheiro fizemos esse compromisso com a população cuiabana, de fazermos tudo para que a educação cuiabana avance”, disse ele.
Sobre a entrega totalmente readequada da EMEB Tereza Benguela, Emanuel Pinheiro disse que sua gestão continua em ritmo acelerado. “Só no meu segundo mandato esta é a 27ª unidade construída, reconstruída, reformada e ou ampliada que entregamos à população, num ritmo cada vez mais intenso, trazendo mais dignidade aos profissionais e estudantes com espaços mais adequados e mobiliários novos, fortalecendo o processo ensino-aprendizagem”, disse ele.
A secretária Municipal de Educação, Edilene de Souza Machado, falou sobre os problemas de estrutura que a unidade enfrentava, especialmente os relacionados ao telhado. “A troca da cobertura é realizada dentro de um pacote com a readequação e troca do sistema elétrico, cobertura e instalação de telhas isotérmicas mais resistentes e instalação de aparelhos de ar condicionado novos que trazem um conforto térmico maior aos nossos estudantes e profissionais”, disse ela.
A diretora da EMEB Tereza Benguela, Valdilene Terezinha de Campos, disse que os profissionais só têm a agradecer. “Essa gestão marca a história desta escola, de 36 anos. Aguardamos por muitos anos essas melhorias. Hoje temos salas climatizadas e nosso telhado novo, não teremos mais problemas na época das chuvas, os móveis são novos e os espaços mais adequados”, disse Valdilene Terezinha.
Obra de readequação:
Com as obras, a unidade ganhou uma nova cozinha com a instalação de revestimentos, bancadas, sistema hidráulico e de esgoto. O espaço ganhou despensa para secos e refrigerados.
Foram construídos novos abrigos de gás e de lixo. A escola foi pintada e a Sala Multifuncional reorganizada para atender às necessidades dos estudantes. A unidade ganhou uma Sala de Leitura.
O setor administrativo foi reorganizado, com um novo fluxo e ambientes de atendimento mais adequados dos pais e responsáveis. A unidade ganhou ainda novos espaços para almoxarifado e arquivos.
Parte dos muros foi substituída por gradis nylofor e o paisagismo foi harmonizado.
Os dois conjuntos de sanitários (masculino e feminino) passaram por reforma, ganhando acessos mais adequados. A sala dos professores recebeu novas instalações sanitárias e toda a unidade tem novos acessos para pessoas com deficiência, com rampas e rebaixos.
A EMEB Tereza Benguela atende 524 estudantes da Pré-Escola (4 e 5 anos) e do 1º ao 4º Ano do Ensino Fundamental dos bairros Jardim Comodoro, Nossa Senhora Aparecida, São Gonçalo, Jardim Mossoró e São José.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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