MATO GROSSO
Presidente do TCE-MT debate direitos dos trabalhadores da limpeza junto a Sindicato
MATO GROSSO
O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, tratou sobre os direitos dos trabalhadores da limpeza do estado, nesta terça-feira (19), em reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana, Limpeza Pública, Áreas Verdes e Ambiental (Sindilimp/MT).
“Nesse momento em que estamos tratando o Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, em que estamos discutindo a extinção dos lixões e instalação dos aterros sanitários nos municípios, também precisamos pensar em como é a vida desses profissionais e qual é o tratamento dado a eles pelas cooperativas”, disse Sérgio Ricardo.
Durante a reunião, foram abordados ainda o acesso a banheiros e a equipamentos de segurança, além da disponibilidade de água aos trabalhadores, que estão expostos ao calor e ao esforço físico intensos.
Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT |
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Conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo. Clique aqui para ampliar. |
“Hoje a maioria dessas pessoas vive à margem de qualquer assistência. Então, o Tribunal de Contas também quer olhar para essa discussão para garantir o cumprimento da lei. Nossa orientação é para que o Sindicato formalize todas essas demandas para que possamos agir dentro do papel do controle externo”, salientou o presidente.
O assessor de gestão sindical, Adalto Muniz, explicou que a organização foi oficialmente constituída em fevereiro deste ano. “Encontramos a possibilidade de o TCE nos orientar em questões urgentes relacionadas ao meio ambiente e à limpeza urbana, principalmente porque aqui tem uma Comissão dedicada a isso.”
Para Muniz, as orientações resultarão no fortalecimento da categoria. Além disso, chamou a atenção para atuação do TCE-MT na fiscalização de contratos firmados entre as prefeituras do estado e as cooperativas do setor.
“As prefeituras licitam os serviços de coleta de resíduos, trazendo a figura das empresas privadas e das cooperativas para essa relação. E o Tribunal, como guardião do dinheiro público, tem o poder de acompanhar isso. Então, quando se abre essa porta para nós é muito importante”, concluiu.
Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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