MATO GROSSO
Primeira-dama de MT é homenageada com o Prêmio Ruth Marques por suas contribuições na luta contra a violência doméstica
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O prêmio foi anunciado na terça-feira (13.08), durante a Expedição SER Família Mulher – MT Por Elas, em Primavera do Leste
O nome da primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, foi escolhido pelo Conselho Estadual dos Direitos Humanos da Mulher (CEDM-MT) para receber o Prêmio Estadual Ruth Marques Corrêa da Costa, em reconhecimento à sua dedicação às causas sociais, especialmente no combate à violência doméstica e ao feminicídio no Estado, e por sua atuação em levar a voz das mulheres de Mato Grosso além das fronteiras do Estado.
O prêmio foi anunciado na terça-feira (13.08), durante a Expedição SER Família Mulher – MT Por Elas, em Primavera do Leste.
Atualmente, o conselho é presidido pela servidora pública Cenira Evangelista, conselheira representante da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf). Ela destacou que a escolha do nome da primeira-dama Virginia Mendes é inquestionável devido à sua dedicação às causas sociais.
“Dona Virginia tem um olhar diferenciado para as questões sociais, com especial atenção aos temas relacionados às mulheres. Todo o trabalho realizado por ela, especialmente pelo programa SER Família Mulher e a criação da Expedição MT Por Elas, tem levado ações e serviços a lugares distantes do estado. Nossa primeira-dama de MT serve como referência para os municípios, garantindo direitos sociais e transformando a filantropia e a assistência em políticas públicas efetivas”, explicou Cenira.
Virginia Mendes agradeceu o reconhecimento e afirmou que o prêmio aumenta ainda mais sua responsabilidade.
“Em nome da presidente Cenira, agradeço a todos no Conselho Estadual. Sou grata a todos pela dedicação às causas em defesa da mulher. Nossa luta é árdua, mas, com união, podemos mudar o contexto atual. Esse prêmio aumenta ainda mais minha responsabilidade; contem comigo sempre”, disse a primeira-dama de MT.
O Prêmio Ruth Marques está em sua 9ª edição e é uma iniciativa do CEDM, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
Criado na gestão da defensora pública Rosana Leite de Barros, foi instituído pela portaria nº 31/2016. Ruth Marques foi um exemplo de representatividade feminina, dedicando sua vida ao magistério e exercendo a função de diretora da Escola Bernardina Rich por 19 anos, além de supervisionar várias escolas em Cuiabá. Ela também ajudou a criar a Associação de Professores Primários dos Trabalhadores do Ensino Público, deixando um legado de dedicação e amor em tudo o que fez ao longo de sua vida.
Também serão homenageadas a promotora de Justiça Lindinalva Correia Rodrigues, primeira promotora a aplicar a Lei Maria da Penha, e, na categoria ‘In Memoriam’, Elizabeth Aracy Rondon Amarante, neta de Marechal Cândido Rondon, que seguiu o exemplo do avô dedicando sua vida às causas indígenas.
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Alunos de escola técnica da Seciteci desenvolvem tijolo sustentável à base de algodão
Estudantes da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Campo Verde desenvolveram um tijolo feito à base de resíduos de algodão, que pode reduzir a temperatura dos ambientes e valor das obras, além de ajudar o meio ambiente. O projeto foi elaborado no curso Técnico em Têxtil da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).
Chamado de “EcoTijolo”, o projeto teve início com a coleta dos resíduos sólidos gerados no beneficiamento do algodão, uma das principais culturas agrícolas de Campo Verde. Foram usados caroços, fibras residuais e partículas, que foram então secados ao sol para remoção de umidade e triturados.
De acordo com os alunos, o uso dos resíduos (fibrilha) reduz o custo de produção, o que deixa o produto mais atrativo economicamente. Posteriormente, o material foi misturado com proporções específicas de areia e cimento, passando depois por testes laboratoriais que comprovaram uma resistência similar a dos tijolos convencionais.
Participaram do trabalho os estudantes: Evandro Carlos Almeida de Aguiar, João Gabriel de Oliveira Mello, João Kelwin Nunes Pereira, Karllos Henrik de Azevedo Alves e Victor Gabriel dos Santos.
A orientadora do projeto, Manoela Lara Dias, afirma que esse é mais do que um exemplo de inovação tecnológica. Segundo ela, é uma solução prática que une o setor agrícola, educacional e social em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo.
“Ideias como essa colocam a Escola Técnica de Campo Verde como referência em sustentabilidade, enquanto transforma os resíduos em possibilidades”, avalia a professora.
Manoela também destacou o potencial do projeto em fortalecer laços entre a Escola Técnica e a comunidade.
“A utilização de EcoTijolos em obras locais, como escolas, centros comunitários e residências, reforça o impacto social do projeto. Os alunos envolvidos ganharam novas habilidades práticas e uma visão empreendedora, formando uma geração de profissionais comprometidos com soluções criativas e sustentáveis para os desafios atuais”.
Os resultados da fabricação do Ecotijolo com resíduos de algodão demonstraram alta viabilidade técnica e ambiental. Isso porque, além de reduzir o desperdício gerado pela cultura do algodão, contribui para a preservação ambiental ao minimizar a extração de recursos naturais e a emissão de carbono. Também alia economia circular e eficiência energética, promovendo construções mais ecológicas e acessíveis. Chama atenção ainda o fato desse tipo de material deixar as construções mais frescas.
O estudante Evandro Carlos ressalta que o apoio da escola foi importante para o desenvolvimento do projeto, principalmente por parte da professora orientadora. Cita ainda que o desenvolvimento do trabalho contribui com o processo de aprendizagem.
A Seciteci conta atualmente com 15 escolas técnicas. Em 2025, serão 17 unidades ofertando cursos vocacionados para demandas de cada região de Mato Grosso, como Agronegócio, Agricultura, Enfermagem, Meio Ambiente, Saúde Bucal, entre outros.
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