MATO GROSSO
Primeira-dama de MT lidera iniciativa inovadora que transforma vidas e impulsiona mercado de trabalho
MATO GROSSO
A primeira-dama Virginia Mendes projetou o programa com a finalidade de atender pessoas em situação de vulnerabilidade, que estão fora do mercado de trabalho, e para aquelas que desejam iniciar o próprio negócio. Ao todo o programa terá dois anos de duração, com investimento de R$ 68,7 milhões, a proposta é qualificar mão de obra e ampliar a empregabilidade
O SER Família Capacita está presente nos 141 municípios mato-grossenses e conta com os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) para auxiliar nos cadastros e levantamento dos cursos.
“O SER Família Capacita foi idealizado com muito carinho. Sou grata ao Governo do Estado pela atenção e pelas parcerias consolidadas. Aproveito a oportunidade para agradecer às primeiras-damas municipais e suas equipes pelo trabalho realizado com o programa”, disse a primeira-dama de MT, Virginia Mendes.
Outro ponto importante do SER Família Capacita é a linha direta com o programa de transferência de renda, SER Família, onde as pessoas inseridas têm como condicionalidade fazer os cursos de capacitação.
“Essa foi a maneira que encontramos para que as pessoas que recebem os auxílios tenham a chance de mudar a condição de vida. Queremos ver as pessoas prosperarem e para isso é preciso esforço e dedicação”, observou a primeira-dama de MT.
Giordany Margareth de Oliveira, 22 anos, fez o curso de confeitaria – Foto: Daniele Danchura/Setasc-MT
A jovem Giordany Margareth de Oliveira, 22 anos, concluiu o curso de Confeitaria. Ela conta que sempre sonhou em fazer ocurso, mas não tinha condições. “Realizei um sonho. Graças ao SER Família Capacita eu consegui, porque sozinha eu não teria condições”.
Em setembro do ano passado, o governador Mauro Mendes assinou o protocolo de intenções que prevê a oferta gratuita de programas, projetos e ações às pessoas inscritas no CadÚnico. Com isso, a expectativa é celebrar a inclusão social e produtiva de pessoas em situação de baixa renda e vulnerabilidade social. A coordenação do protocolo está sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (SETASC/MT), e da Secretaria de Inclusão Socioeconômica do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
“Com o protocolo de intenções, as pessoas de baixa renda, cadastradas no CadÚnico e que se capacitarem pelo SER Família Capacita. As oportunidade estão aí, é só aproveitar”, recomendou Virginia Mendes.
Quem pode inscrever no Programa?
Qualquer pessoa pode se inscrever nos cursos do Programa Ser Família Capacita, porém, a preferência é para o público que se enquadra nos seguintes requisitos: preferencialmente, beneficiários do Projeto Ser Família; mulheres em situação de vulnerabilidade social; profissionais empreendedores em busca de qualificação para geração de renda; jovens em busca do primeiro emprego; profissionais desempregados em busca de recolocação profissional; pessoas com deficiência; pessoas beneficiárias de políticas de inclusão social; pessoas desempregadas; comunidades Tradicionais (indígenas, quilombolas e ribeirinhas); egressos do trabalho análogo ao escravo; e egressos do Sistema prisional.
Confira os detalhes sobre os cursos no site https://www.setasc.mt.gov.br/ser-familia-capacita.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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