Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Primeira-dama vacina filha e toma a 4ª dose: “Precisamos combater esse vírus”

Publicados

MATO GROSSO


A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, levou a filha Maria Luiza, de 7 anos, para tomar a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 na manhã desta quinta-feira (10.02), no polo de vacinação da Universidade de Cuiabá (Unic – Beira Rio). Como é transplantada e faz parte do grupo de risco, ela aproveitou para receber a 4ª dose da vacina.

Virginia destaca que a filha caçula foi um exemplo de coragem e que também encorajou outras pessoas a tomarem a vacina. “Fiquei impressionada com a postura da Maria Luiza, como é criança, imaginei que ela pudesse ficar com um pouco de medo, mas, ao contrário, pediu para as tias Vitória e Grazi, que estavam nos acompanhando, tomarem a 3ª dose. No final ainda disse: ‘viu, mamãe, eu nem chorei’, me deixando muito orgulhosa”.

Segundo a primeira-dama, enfermeiros e funcionários fizeram um excelente trabalho. “Fomos recebidas com muito carinho pela equipe de vacinação. Quero agradecer pelo profissionalismo e cuidado que todos tiveram com a gente e com as  outras crianças, pois sabemos que elas precisam dessa atenção especial e de paciência”.

Leia Também:  11º Semiágua começa com minicurso sobre Segurança de Barragens

Ela aproveitou o momento para deixar um recado aos pais e responsáveis pelas crianças: “Vamos vacinar os nossos pequenos e protegê-los desse vírus tão perigoso. Esse ato é muito importante para que possamos combater juntos o coronavírus”, finalizou Virginia Mendes.

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Multas contra União Transportes podem superar R$ 2 milhões

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Sema apreende máquina doada pelo Governo que era usada de forma irregular em Jangada

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA