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Primeiro curso de atirador treina policiais para dar respostas a situações críticas e crimes violentos

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Quatorze policiais participam do 1º Curso de Atirador Designado Policial realizado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar. A aula inaugural da capacitação ocorreu na tarde de terça-feira (01.02), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Cuiabá.

A instrução técnica de Atirador Designado Policial da PMMT é a primeira realizada pelas Forças de Segurança de Mato Grosso. O curso tem carga horária de 138 horas/aulas e está previsto para encerrar no dia 15 de fevereiro.

O objetivo é preparar o policial, por meio de treinamentos e táticas, para aprimorar suas atividades na resolução a situações críticas, como roubo a instituições financeiras, e outras ocorrências em que seja necessário o emprego de técnicas não convencionais.

O comandante–geral da PMMT, coronel Jonildo José de Assis, destacou a qualidade da grade curricular do curso, que está capacitando os policiais militares que atuam na ponta. “É um curso voltado para Força Tática, Rotam e Gefron. Além de compartilhar conhecimentos com a Polícia Militar do Estado do Paraná, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal”.  

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Para o comandante do Bope, tenente–coronel Fabiano Pessoa, é fundamental ter operadores altamente capacitados para a dar primeira resposta em ocorrência de crimes violentos, por meio planejamento prévio e técnicas de disparos a média e longa distância.

“Durante o curso, os policiais vão se deparar com disciplinas que norteiam o tiro de precisão, clicagem de aparelhos ópticos de pontaria, tiros em distâncias variadas, tiro em baixa luminosidade, modalidade e ramificações do crime violento e organizado, dentre outros temas altamente técnicos voltados para a formação desse atirador designado”, pontua o comandante do Bope.  

Integram a lista de participantes policiais de sete Comandos Regionais da PM da Capital e do interior de Mato Grosso,  policiais miliares do Batalhão de Choque da PMPR (Estado do Paraná) e equipes da PRF e PF-MT.  A aula inaugural contou com a palestra ministrada pelo coronel Ronaldo Roque, da Diretoria da Agência Central de Inteligência da PM. 

Também contou com a presença do comandante–geral adjunto da PM, coronel Daniel Lipi Alvarenga, coronel Paulo Cesar; comandante da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa da PM (Deip), do comandante do Comando Especializado, coronel José Nildo de Oliveira, dentre outras autoridades civis e militares. 

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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