MATO GROSSO
Procon Estadual divulga cadastro de reclamações fundamentadas de 2022
MATO GROSSO
A elaboração e divulgação do Cadastro, salienta a secretária adjunta do Procon-MT, Gisela Simona, é um dever dos órgãos públicos que trabalham com a defesa do consumidor e está prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC-Artigo 44).
Integram o documento as demandas dos consumidores registradas como reclamação e que – após análise técnica dos órgãos públicos de defesa do consumidor – foram consideradas fundamentadas. O cadastro informa ainda se as reclamações foram ou não atendidas pelas empresas.
Consultando o documento, o consumidor pode saber quais fornecedores têm mais reclamações no Procon e, dentre os reclamados, quem resolve e quem não resolve os problemas dos consumidores. Conhecer e poder acessar essas informações – que são divulgadas pelo Procon-MT desde 2009 e ficam disponíveis no site do órgão – pode ser decisivo no momento de contratar um produto ou serviço, explica a secretária adjunta do Procon-MT.
Das reclamações fundamentadas
De acordo com Cadastro de Reclamações Fundamentadas, em 2022 o Procon Mato Grosso finalizou 12.711 reclamações no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e no ProConsumidor, que é o novo sistema nacional de reclamações que substituiu o Sindec em maio de 2022.
No Sindec, foram finalizados 8.950 procedimentos: 5.436 (60,73%) de reclamações fundamentadas não atendidas; 960 (10,72%) de reclamações fundamentadas atendidas. O saldo de 2.554 (28,53%) são de reclamações classificadas como não fundamentadas ou consulta concluída.
No Sistema ProConsumidor, foram finalizadas 3.761 reclamações: 1.913 (51%) de reclamações fundamentadas atendidas e 1.848 (49%) de reclamações fundamentadas não atendidas.
Com relação às empresas com mais reclamações fundamentadas em 2022, em primeiro lugar ficou a ‘Energisa Mato Grosso’ (1.435 reclamações); em segundo lugar a ‘Águas Cuiabá’ (593); em terceiro lugar a ‘Via S.A. – Casas Bahia, Ponto Frio, Extra.com’ (209); em quarto lugar o ‘Banco Bradesco’ (204); em quinto lugar a ‘Caixa Econômica Federal’ (195); em sexto lugar o ‘Banco Pan’ (182); em sétimo o ‘Banco do Brasil’ (167); em oitavo lugar o ‘Banco BMG’ (143); em nono lugar a ‘OI S.A. -em recuperação judicial’ (120); e em décimo lugar a ‘Telefônica Brasil-Vivo’ (111 reclamações).
Outro dado importante é o ranking dos fornecedores que mais resolvem as demandas dos consumidores, dado que aponta a disposição da empresa em solucionar o problema do consumidor. Em primeiro lugar entre os que mais resolvem está a ‘Águas Cuiabá’; em segundo a ‘CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens’; em terceiro o ‘Banco Santander’; em quarto a ‘Telefônica Brasil–Vivo’; em quinto, a ‘Samsung Eletrônica da Amazônia’; em sexto a ‘Tim Celular’; em sétimo a ‘Via S.A. – Casas Bahia, Ponto Frio, Extra.com’; em oitavo o ‘Banco BMG’; em nono a ‘OI S.A. – em recuperação judicial’; e em décimo lugar está o ‘Banco Pan’.
Também é essencial conhecer os fornecedores que menos resolvem as reclamações dos consumidores de Mato Grosso. Desses, em primeiro lugar estão as ‘Americanas’; em segundo lugar ‘Banco Bradescard’; em terceiro lugar a ‘Novo Mundo Móveis e Utilidades’; em quarto lugar o ‘Banco do Brasil’; em quinto lugar a ‘Unic Educacional’; em sexto lugar o ‘Banco Bradesco Cartões’; em sétimo lugar a ‘Caixa Econômica Federal’; em oitavo lugar a ‘Energisa Mato Grosso’; em nono lugar a ‘Lojas Americanas’ e em décimo lugar o ‘Banco Bradesco’.
Do total de atendimentos realizados em 2022
Em 2022, o Procon Estadual de Mato Grosso realizou 39.365 atendimentos, registrados nos três sistemas utilizados pelo órgão de defesa do consumidor, que são o Sindec, ProConsumidor (que substituiu o Sindec em maio de 2022) e a plataforma de reclamação on-line Consumidor.gov.br. A média mensal foi de 3.280 consumidores atendidos.
Do total de atendimentos, 16.786 (42,64%) representam os consumidores atendidos nas unidades estaduais do Procon Mato Grosso e 22.579 (57,35%) são de reclamações feitas pelos consumidores diretamente no site www.consumidor.gov.br, um serviço público e gratuito que permite a interlocução direta entre consumidores e empresas para solução alternativa de conflitos de consumo pela internet.
Com relação à faixa etária, a maioria dos consumidores que procuraram o auxílio do Procon-MT têm idade entre 31 e 40 anos. Já a quantidade total de atendimentos no Procon Estadual variou pouco nos últimos três anos: em 2020 foram 36.283 atendimentos; em 2021 foram 41.011; e em 2022 foram 39.365 registros.
*Os dados dos Cadastros de Reclamação Fundamentada consolidados pelos Procons irão integrar o Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas, elaborado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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