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Procon monitora preços de gás de cozinha em 23 municípios de MT

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O Procon Estadual, vinculado à Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), e 22 Procons Municipais realizaram o monitoramento de preços do gás de cozinha (GLP) em 365 estabelecimentos de Mato Grosso. O menor preço do botijão de 13 kg, para pagamento em dinheiro, foi no valor de R$ 81,00, em Cuiabá e em Várzea Grande. Os maiores preços foram registrados em Apiacás e Aripuanã, onde o botijão de gás chega a custar R$ 160,00.

O coordenador de Fiscalização, Controle e Monitoramento de Mercado do Procon-MT, Ivo Vinícius Firmo, explica que o objetivo da ação foi monitorar os preços, além de estabelecer o valor médio cobrado no Estado e nos municípios fiscalizados, bem como verificar a variação de preços entre os estabelecimentos.

Pelos dados coletados, a pesquisa apontou que em Mato Grosso o preço médio para o botijão de 13 kg foi de R$ 127,13. Já a média do menor preço, com pagamento à vista, em dinheiro e retirada no local, foi de R$ 104,30, em Várzea Grande. Já o maior preço médio registrado foi de R$ 153,64, em Aripuanã.

A ação dos Procons visa também estimular o hábito da pesquisa de preços pelo consumidor, que é um importante instrumento de economia.

“Como não existe tabelamento ou controle de preços neste segmento, a comparação prévia de preços antes da aquisição do produto é fundamental. O consumidor também pode utilizar a ferramenta MENOR PREÇO, disponibilizada pela Secretaria de Estado de Fazenda no aplicativo NOTA MT para comparar os valores”, salienta Ivo Firmo.

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O órgão de defesa do consumidor lembra, ainda, que os fornecedores podem praticar valores diferentes de acordo com a modalidade de pagamento: dinheiro, PIX, cartão de crédito ou débito. Além disso, o consumidor precisa observar as taxas cobradas para entrega, que podem variar de acordo com o local.

Veja AQUI o relatório completo da ação, que foi realizada entre os dias 22 e 25 de agosto, com informações sobre o preço médio do botijão de 13 kg; menor e maior preço por município e variação entre o maior e menor preço por município.

Em Cuiabá

Em Cuiabá, o Procon-MT monitorou 95 estabelecimentos, em diferentes bairros. Os fiscais encontraram o produto oscilando entre R$ 81,00 no bairro Parque Cuiabá, e R$ 148,00, em estabelecimento localizado no bairro Ribeirão do Lipa. Os valores são para pagamento à vista e retirada no estabelecimento.

A diferença entre o menor e o maior preço está em R$ 67,00, e a média em R$ 111,30. Confira AQUI o comparativo por bairro e AQUI a pesquisa completa.

Ação estadual

Além do Procon Estadual, que realizou o monitoramento na Capital, participaram da ação os municípios de Alta Floresta, Alto Taquari, Apiacás, Araputanga, Aripuanã, Barra do Garças, Campo Verde, Castanheira, Comodoro, Confresa, Diamantino, Guarantã do Norte, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratã, Nova Mutum, Pedra Preta, São José do Rio Claro, Sinop, Tangará da Serra e Várzea Grande.

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Denúncias

Em caso de dúvidas ou denúncias, o consumidor pode procurar o Procon-MT. O atendimento é por ordem de chegada, das 8h às 17h. A sede do Procon-MT está localizada no Ganha Tempo da Praça Ipiranga (Travessa Paes de Oliveira, s/n – Centro, Cuiabá).

Em Cuiabá, outra opção para o consumidor é procurar o Ganha Tempo da Assembleia Legislativa (Centro Político Administrativo, das 7h às 17h) ou o Ganha Tempo do CPA (Rua Alenquer, esquina com a rua Ribeirão Preto, Bairro CPA I, das 8h às 17h). Já em Várzea Grande, o consumidor pode procurar o Centro Estadual de Cidadania do Várzea Grande Shoppping (Av. Filinto Muller, 43, Centro Sul, das 10h às 18h).

O consumidor pode, ainda, entrar em contato com o Procon pelo WhatsApp, pelo número (65) 99228-3098, ou encaminhar um e-mail para fiscalizacaoproconmt@setasc.mt.gov.br ou procon-mt@setasc.mt.gov.br .

*Não há tabelamento de preços. Os preços praticados podem variar entre a data da coleta e sua divulgação, alterando a média.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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