MATO GROSSO
Produção de café em Mato Grosso aumenta 102% em quatro anos
MATO GROSSO
Com o Programa MT Produtivo Café, o Governo de Mato Grosso tem incentivado a expansão da cultura do café, a partir da entrega de mudas e da distribuição de kits de irrigação para agricultores familiares. O trabalho realizado pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) está dando resultados positivos. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), houve crescimento de 102% na produção do grão nos últimos quatro anos.
Em 2019, foram colhidas 121,4 mil sacas de café e, neste ano, 245,8 mil sacas.
As mudas entregues pelo Estado são de café clonal, que possui alta produtividade, em pouco espaço. Só em 2022 e 2023, foram entregues 300 mil mudas de café e 98 kits de irrigação.
Além dos investimentos do Governo de Mato Grosso no setor, também contribuíram para o crescimento da produção, segundo a Conab, o início da produção dos cafezais clonais no estado, em 2020; a expansão da área em produção; o aumento do uso de fertilizantes e as excelentes condições climáticas durante o ciclo de cultivo do grão.
Conforme a Conab, além disso, há uma maior tecnificação do sistema produtivo e de manejo, também favorecendo a expressão desse maior potencial produtivo das novas cultivares clonais.
“As condições climáticas gerais e o controle efetivo de pragas e doenças, excetuando algumas perdas pontuais por doenças fúngicas na fase de floração e formação de frutos, além de pragas como cochonilhas e brocas, mas sem danos significativos, foram favoráveis à cultura e viabilizaram essa produção acima daquela obtida em 2022”, afirma o levantamento mais recente, que comparou o crescimento da safra 2023 com a do ano passado.
A secretária de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Teté Bezerra, afirmou que, além de investimentos diretamente na produção, o Estado busca melhorar a qualidade do café, com o financiamento de pesquisas, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat).
“Estamos buscando aprofundar nas pesquisas e melhorar cada dia mais a qualidade desse café que estamos produzindo, pensando cada dia mais na boa aceitação do mercado, tanto do estado, quanto fora”, explicou.
O Programa de Pesquisa Aplicada em Políticas Públicas, ao qual a secretária se referiu, irá destinar R$ 1 milhão para pesquisas nas áreas de cafeicultura, mandiocultura, bananicultura e forragicultura, para o fortalecimento da agricultura familiar.
Atualmente, 31 municípios mato-grossenses produzem o grão, sendo que os cinco maiores deles são: Colniza, Juína, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Cotriguaçu.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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