MATO GROSSO
Produtividade cresce 245% e TCE zera estoque de processos
MATO GROSSO
Com o novo modelo de atuação fiscalizatória implementado pelo conselheiro-presidente, José Carlos Novelli, a produção das seis unidades técnicas multidisciplinares do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) atingiu a marca de 27,6 mil atos processuais realizados até setembro deste ano. O número representa um aumento de 245% na produtividade.
Instituída pelo presidente em março de 2022, após ser identificado um estoque de 6.756 processos remanescentes do modelo anterior, a nova forma de atuação teve por intuito promover a eficiência do sistema de controle externo, aumentando a celeridade processual, a produtividade, a equidade laboral e, consequentemente, a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.
“Ficou claro que a metodologia até então vigente comprometeu a produtividade dentro das unidades técnicas e ainda causou grande desequilíbrio na distribuição da carga laboral. Havia um alarmante acúmulo de processos e, caso essa tendência persistisse, a atividade de controle externo poderia ser gravemente comprometida. Implementar um novo modelo era uma ação necessária para revitalizar a instituição”, ressaltou Novelli.
Os resultados foram efetivos e materializados em números. No fim de 2022, o estoque já havia sido reduzido para 660 processos e, em 2023, os processos antigos foram totalmente zerados. Atualmente, não existem processos com mais de um ano tramitando na área técnica do Tribunal de Contas de Mato Grosso.
“Eu estava convicto de que essas mudanças iriam proporcionar uma melhoria sensível na atuação deste Tribunal de Contas e confiante da adesão e compromisso de todos os servidores, que sempre demonstraram esforço, dedicação, espírito público e ciência de suas responsabilidades”, completou o presidente.
No total, no biênio 2022/2023, as seis unidades técnicas multidisciplinares contabilizaram, além do estoque remanescente de 6.756, a entrada de 22.192 processos e a saída de 27.606. O saldo em setembro deste ano era de 1.342.
Novo modelo
Previsto no Plano Estratégico para alcançar as metas propostas para o biênio 2022/2023, o novo modelo de atuação fiscalizatória das secretarias de controle externo foi instituído por meio da Resolução Normativa 01/2022 e considerou um estudo que apontou a necessidade de garantir uma distribuição mais equilibrada da carga de serviço, a fim de aumentar a produtividade no controle externo.
Sob coordenação da Secretaria Geral de Controle Externo (Segecex), liderada pelo auditor público Manoel da Conceição, o novo modelo passou a ser composto por seis Secretarias de Controle Externo (Secex), com atuação multidisciplinar, e a Secretaria de Controle Externo de Obras e Infraestrutura, que por sua natureza se manteve especializada em apenas uma área. Também foi mantida a Secretaria de Controle Externo de Recursos (Serur), que permaneceu vinculada à Presidência.
No novo formato, as secretarias tiveram aumento de 10% no número de servidores efetivos. Passaram a contar com 249 servidores efetivos, entre auditores públicos externos, auxiliares de controle externo e técnicos de controle público externo. Dos 165 auditores na ativa no TCE-MT, 157 foram lotados nas novas Secex, ou seja, mais de 95% deles passaram a atuar na linha de frente do controle externo.
No mesmo contexto, também foi aprovada uma resolução normativa que instituiu a Avaliação de Produtividade e o Programa de Incentivo à Produtividade (PIP) e foi regulamentado o Projeto Especial de Treinamento (PET) nas secretarias de controle externo.
“Todas as decisões foram tomadas de forma compartilhada com os demais conselheiros e em sintonia com os valores do Tribunal de Contas, de seus membros, servidores e da sociedade em geral, quais sejam a eficiência administrativa, a celeridade processual, a meritocracia na gestão de pessoas e, sobretudo, o respeito para com a população mato-grossense, usuária dos serviços de controle externo”, concluiu o presidente.


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Vereador Alex Rodrigues promove encontro na Câmara para defender permanência do Hospital Estadual Santa Casa

Nesta quinta-feira (12), a Câmara Municipal de Cuiabá foi palco de um importante momento de defesa da saúde pública. O vereador Alex Rodrigues promoveu um encontro no Pequeno Expediente e levou dois profissionais da saúde, o Dr. Paulo Cesar de Figueiredo e o Dr. Francisco Pereira, para falarem diretamente aos parlamentares e à sociedade sobre a importância do Hospital Estadual Santa Casa.
Com discursos impactantes e baseados na vivência diária dentro da unidade, os médicos reforçaram a necessidade de impedir qualquer tentativa de encerramento do hospital. Eles destacaram que quem vive a rotina da Santa Casa conhece de perto os desafios e, mesmo diante das dificuldades, segue se doando para garantir atendimento digno à população.
“A luta é por um bem maior”, afirmou o vereador Alex Rodrigues. “Não podemos permitir que uma unidade de tamanha relevância seja desativada. Estamos falando de um hospital que atende pacientes de todo o estado, com especialidades que muitas vezes não estão disponíveis em outras cidades.”
O Hospital Estadual Santa Casa surgiu a partir de uma requisição administrativa feita pelo Governo do Estado de Mato Grosso em 2019, após a Santa Casa Beneficente de Cuiabá — unidade filantrópica — fechar as portas em meio a uma grave crise financeira. Desde então, a unidade se tornou o primeiro hospital administrado diretamente pelo Estado em Cuiabá.
Entre 2019 e 2025, o hospital se consolidou como referência em atendimentos de média e alta complexidade pelo SUS. Conta com um moderno pronto atendimento pediátrico, além de oferecer diversas especialidades médicas, como cardiologia, neurologia, oncologia clínica e pediátrica, psiquiatria, cirurgia geral e vascular, entre outras.
A unidade é fundamental para os pacientes oncológicos, inclusive crianças, que já enfrentam um tratamento desgastante e, sem a Santa Casa, seriam obrigados a buscar atendimento fora do domicílio, arcando com custos diários altos e sobrecarregando outras estruturas de saúde.
Encerrar as atividades da Santa Casa é, na prática, fechar as portas para milhares de mato-grossenses que dependem do SUS para sobreviver. Por isso, o vereador Alex Rodrigues reforça o compromisso de seguir lutando pela permanência e valorização do hospital.
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