MATO GROSSO
Produtores de Campo Verde recebem apoio com melhoramento genético de rebanho leiteiro
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio do programa MT Produtivo Leite, está acompanhando 15 propriedades do município de Campo Verde, para a realização da transferência de embriões em 180 bovinos da cadeia leiteira. Todo trabalho é feito por técnicos da Empaer em parceria com a Prefeitura Municipal e a empresa Lageado Embriões.
Na fase inicial, que está em andamento, o gado recebe a vacinação para evitar doenças reprodutivas, mas também será feita a sincronização de receptoras, exames de ultrassonografia, coleta de sangue para brucelose e inoculação de tuberculina.
Das quatro etapas, duas seguem em andamento e as duas seguintes estão programadas para o mês de abril, quando efetivamente será feita a transferência dos embriões e o diagnóstico de gestação, com sexagem depois de 60 dias após o procedimento.
O produtor do Assentamento 14 de Agosto – Terra Forte, Gustavo Marinho, destaca que o programa vai ajudar no aumento da renda dos produtores de leite a partir do ganho genético em um curto espaço de tempo.
“Vamos determinar o melhor grau de sangue para propriedade e lotes de nascimentos padronizados, vamos agregar valor e melhorar a performance dos animais cda nossa propriedade, tornando-os mais produtivos”.
A técnica da Empaer, a engenheira agrônoma Ana Carla Vidotti, explica que a expectativa é atingir 40% de vacas prenhas, com a meta de 60 animais para o município de Campo Verde, nas duas fases do trabalho, sendo a segunda, já para abril.
“A equipe da Empaer de Campo Verde está empenhada nas quatro fases do manejo, com orientação e assistência total ao produtor para sanar qualquer dúvida que possa surgir durante o procedimento”.
O prefeito Alexandre Lopes ressaltou que a parceria permite o melhoramento genético dos rebanhos leiteiros aumenta a produtividade, a produção e isso impacta positivamente a renda dos produtores da cidade, que possui cerca de 42 mil habitantes e a base econômica é a produção agropecuária.
“Com esse apoio recebido do Governo do Estado vamos alavancar ainda mais a nossa economia, melhorar os nossos serviços e crescer ainda mais, com mais qualidade de vida para a população, estamos animados, pois a agricultura familiar precisava de estímulo e apoio”.
Equipe da Empaer Campo Verde auxiliando 15 propriedades do MT Produtivo Leite na 1ª fase do programa


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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