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Professoras da rede estadual são semifinalistas de prêmio nacional de arte

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Rosana Zanete Steinke e Milene Maria dos Santos, professoras de Arte da Escola Estadual de Tempo Integral Pedro Bianchini, no município de Marcelândia (a 688 km de Cuiabá), concorrem como semifinalistas do 24º Prêmio Arte na Escola Cidadã.

O evento é considerado o maior de arte-educação do Brasil e objetiva dar visibilidade a projetos com potencial para transformar estudantes, cidadãos e comunidades por meio da arte. A seleção nacional está prevista para o final de setembro.

A educadora Rosana Zanete Steinke, que concorre na categoria Ensino Fundamental com o “Projeto em Revitalização: Culturas e identidades Amazônicas”, explica que o tema foi trabalhado na escola para que os estudantes “pudessem refletir sobre a identidade plural e aspectos histórico-geográficos que estão postos no local onde vivem”.

Segundo ela, o projeto atingiu seu objetivo e proporcionou resultados positivos à escola, entre eles a ampliação do conhecimento sobre a história da arte e de práticas artísticas que passaram a ser incorporadas no cotidiano dos estudantes.

“O grande diferencial foi o olhar crítico e questionador da comunidade estudantil, para o que está sendo representado em uma imagem, quais seus efeitos na sociedade e nos espaços escolares”, observou Steinke ao destacar como importante o aporte financeiro aprovado pelo Afluentes – edital de Incentivo para Ações Culturais nos Municípios.

Já a professora Milene Maria dos Santos, que concorre na categoria Ensino Médio com a iniciativa “A festa do boi: canto, dança, escrita, indumentária, pintura e cenário”, afirma que a proposta foi uma forma de valorizar a história da região. “Nossa cidade é uma mistura de muitos povos. Fazer uma festa voltada para a cultura nordestina e também amazônica foi uma forma de prestigiar a nossa própria história”, conta.

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Conforme a professora, além de estar na região amazônica, parte da população de Marcelândia é oriunda dos estados do Pará, Maranhão e Piauí. “É uma experiência incrível para a nossa cultura, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas”, completou.

Na avaliação de Jackeline Bregoli, diretora Regional de Educação do polo de Matupá, no qual está inserida a Escola Estadual de Tempo Integral Pedro Bianchini, a unidade é um exemplo por estar sempre envolvida com projetos pedagógicos que viabilizam a participação juvenil.

“Quando os estudantes estão envolvidos nas atividades, percebemos neles o despertar do sentimento de pertencimento. Quando trabalhamos temas vigentes na realidade onde estão inseridos, também proporcionamos, além da formação pedagógica, a formação cidadã. Dessa forma, o estudante se torna autor do seu próprio conhecimento”, afirma.

Confira aqui a lista dos selecionados para a semifinal do prêmio.

Fonte: Governo MT – MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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