MATO GROSSO
Professores da Escola Estadual Elídio Murcelli Filho recebem formação para ensino de robótica
MATO GROSSO
A formação foi ministrada para nove profissionais das áreas de Ciências da Natureza e Matemática, que atuarão como orientadores no processo de desenvolvimento das aulas. Durante os dois dias, os profissionais puderam conhecer os aspectos teóricos e práticos aplicados na aula, além dos princípios da robótica, programação, eletrônica básica, mecânica e integração multidisciplinar.
Para a diretora Maria da Glória dos Santos, a capacitação representa a atenção do Governo do Estado com o desenvolvimento profissional e seu comprometimento com a educação.
“O curso de robótica para os profissionais da nossa escola é primordial, e é uma forma de agregar e compartilhar conhecimento com os nossos estudantes. Nós entendemos que a tecnologia tem uma grande importância no nosso cotidiano, e esse momento na educação corrobora com a formação desses profissionais que deverão auxiliar em sala de aula”, disse.
A orientadora Laressa Reatti pontuou que a formação permite que os profissionais potencializem o desenvolvimento dos estudantes em sala de aula.
“A robótica é uma área que oferece oportunidades para o desenvolvimento de habilidades valiosas, como lógica e trabalho em equipe. Os estudantes envolvidos podem aprender a resolver problemas complexos, aprimorar suas habilidades de pensamento crítico e colaborar com outros membros da equipe. Essas habilidades certamente serão úteis em suas trajetórias acadêmicas e profissionais futuras”, explicou.
Para o professor Geanderson de Souza Neres, a iniciativa é uma oportunidade de discutir o planejamento das aulas, alinhadas à Base Nacional Comum Curricular, e a metodologia ativa, alinhada à abordagem da Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes, Matemática, Humanidades e consciência ambiental, conhecida como Steam.
“As aulas de robótica têm o potencial de tornar as aulas mais dinâmicas, desafiadoras e atrativas aos estudantes. Por meio dela os estudantes podem aprender de maneira prática e interativa, aplicando conceitos na construção e na programação”, acrescentou.
O coordenador pedagógico da unidade, Caique Alves Rocha Dutra, considerou a formação como uma oportunidade para que os profissionais ampliem seus horizontes. “Isso permite que os estudantes tenham contato com a tecnologia aplicada à educação e futuramente se destaquem no mercado de trabalho”, afirmou.
A capacitação vai ao encontro das Políticas de Formação Continuada, promovidas pela Seduc-MT, que visam a valorização e qualificação profissional, além da melhoria da aprendizagem na Rede Pública Estadual.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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