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Professores debatem formação continuada

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Avaliação educacional e gestão voltada para resultados estão sendo debatidos no 2º Encontro Formativo para Professores dos 15 Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (Cefapros).  Aproximadamente 250 professores representam todas as regiões do Estado. O evento vai até quinta-feira (03.12).

“O governador tem como prioridade a educação. E faz parte da estratégia do governo o acordo de resultados. Dentro desta estratégia foi estabelecido que a Seduc vai fazer a avaliação externa, trabalhando a qualidade do ensino. Significa que tem que ter uma organização formativa forte e significativa para atender as necessidades das nossas escolas. Esse encontro é para conhecer e entender a gestão de resultados da escola”, destacou o secretário Permínio Pinto.

Segundo ele, os Centros de Formação garantem a formação aos professores. “Nesse sentido, o Cefapro orientará os professores a analisarem os diagnósticos dos testes da avaliação externa e depois acompanhará nas escolas por meio das Salas dos Educadores. Cada escola elaborará o plano de ação para a proficiência”, frisou Permínio.

Para o secretário adjunto de Política Educacional da Seduc, Gilberto Fraga de Melo, “a perspectiva é a implementação da avaliação, primeiro diagnostica, para assim podermos executar intervenções pedagógicas”.

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“E ainda para permitir projetar o sistema próprio de avaliação”, complementou o assessor de Política de Qualificação Pós-Graduada e Pesquisa Educacional, Kapitango-a-Samba, ao informar que a avaliação interna vai subsidiar as intervenções mais próximo, aceitável e plausível para a proficiência. Além de permitir ações de corresponsabilização dos atores da educação.

Os atores, nesse caso, são: governo, escola, professores, alunos, pais, sociedade. Uma vez que todos tem influência no processo educacional. Em relação a gestão baseada no resultado, é uma interface da avaliação e gestão visando esse resultado. Portanto, a avaliação é para verificar o alcance ou não dos objetivos e metas. E com esses dados será possível, se necessário, fazer o replanejamento.

No encontro também serão discutidas ainda, além do sistema de avaliação, a formação continuada e a reorganização dos Cefapros.

“Os Cefapros são multiplicadores em seus respectivos polos. Portanto é preciso alinha as concepções de avaliação e de gestão para resultados que serão implementadas em 2016”, disse Kapitango.

Realidade da educação

O trabalho em 2015 serviu para conhecer a dimensão dos problemas da educação no Estado. A perspectiva agora, segundo a superintendência de Formação, é de poder planejar ações para minimizar o que foi identificado. 

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“Temos a visível tendência para mudanças com aceitação dessas mudanças. Vamos validar algumas hipóteses iniciais não só no Estado. Encontramos na comunidade a ideia de avançar nos resultados. Serão ações para melhorar e intervir. 2016 será o ano das implementações das ações, enquanto que 2015 foi o ano da preparação”, avaliou o assessor.

Entre os problemas detectados falta a avaliação, política estadual de formação continuada e uma política própria curricular, além de uma concepção equivocada da escola do sistema organizado por ciclo de formação humana e de uma política que a sustente, desconexão das ações de formação continuada e as práticas pedagógicas e matrizes curriculares diferentes na rede.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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