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Programa da Sedec e CDL abre inscrições para capacitação de empreendedores em cinco municípios

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Cursos ocorrem em Nova Xavantina, Água Boa, Confresa, Vila Rica e Juína, de 26 de fevereiro a 01 de março

Estão abertas as inscrições para capacitação em empreendedorismo de forma gratuita dentro do Circuito Empreenda Mais CDL e SEDEC. O curso será realizado presencialmente nos municípios de Água Boa, Confresa, Juína, Nova Xavantina e Vila Rica.

As aulas presenciais serão realizadas de 26 de fevereiro a 01 de março, das 19h às 22h. Em Água Boa, o curso ocorrerá no Senac; em Nova Xavantina, no Sindicato Rural. Já em Juína e Vila Rica, o curso acontecerá na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) dos municípios. Em Confresa, as aulas ocorrerão no IFMT do município. As inscrições serão feitas por meio do link https://www.circuitoempreendamaiscdl-sedec.com/
O objetivo do Circuito Empreenda Mais é ajudar os micros e pequenos empresários, assim como quem deseja empreender e tirar a ideia de negócio do papel para transformá-la em realidade. Também tem como meta qualificar os negócios já existentes.
Ao fim do curso, o empreendedor sai com plano de negócio, logomarca personalizada, consultoria online durante três meses, com acompanhamento especializado, certificado e a possibilidade de acessar crédito, por meio da Desenvolve MT, para abrir ou expandir a sua empresa.
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O convênio entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a CDL foi assinado no fim de 2023 e prevê a capacitação de cerca de quatro mil pessoas, em 74 turmas distribuídas em 55 municípios ao longo de 2024.
O curso já capacitou cerca de 200 micros e pequenos empresários, além de outras pessoas interessadas em empreender. As capacitações foram realizadas em dezembro em Cuiabá, Várzea Grande e Pontes e Lacerda. Entre 29 de janeiro e 02 de fevereiro foram formadas duas turmas em Juara e Juína.
O secretário adjunto de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Paulo Leite, explica que o Circuito Empreendedor é uma porta de entrada para aqueles que buscam deixar de ser empregados e uma oportunidade àqueles que querem sair da informalidade ou expandir seu negócio.
O secretário adjunto de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Paulo Leite, explica que o Circuito Empreendedor é uma porta de entrada para aqueles que buscam deixar de ser empregados e uma oportunidade àqueles que querem sair da informalidade ou expandir seu negócio.

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“Muitas pessoas não sabem dos benefícios da legislação brasileira para o pequeno empreendedor. Ela oferece vantagens competitivas, como isenção de impostos e baixa carga tributária. Assim, vale a pena formalizar o negócio e poder emitir nota fiscal aos clientes. O Circuito Empreenda Mais é um programa do Governo do Estado que facilita esse processo e abre novas oportunidades”, diz.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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