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Programa da Sedec para monitoramento dos serviços de turismo conquista 2º lugar em prêmio nacional

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Iniciativa desenvolvida por servidor da Sedec visa melhorar a presença dos atrativos turísticos nas principais plataformas digitais

O servidor de carreira da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), o turismólogo Leandro de Carvalho Lima, conquistou o 2º lugar no 3º Prêmio Nacional de Turismo na categoria “Gestão de Dados e Inteligência no Turismo”. A entrega dos troféus aos finalistas nas 10 categorias foi realizada na noite deste sábado (16.12), durante o Salão Nacional do Turismo, realizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Ao todo, foram mais de 370 inscritos para a disputa do prêmio.

Ele inscreveu o Programa de Evolução Digital no Turismo (PED Turismo), do Observatório de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso, que visa melhorar a presença digital dos atrativos turísticos, meios de hospedagem, restaurantes e similares, equipamentos e destinos turísticos.

Os locais e empresas são monitorados pela Plataforma de Gerenciamento de Reputação Online da TrustYou com base em avaliações e opiniões registradas por turistas. O intuito é a melhoria dos serviços prestados aos visitantes.

“O PED Turismo surgiu em 2021 com a apresentação de uma plataforma de monitoramento de reputação online. Aí a gente fez a contratação dessa plataforma, só que quando fui implantar o programa, eu vi que faltava alguma coisa. Então, criei um índice para poder equilibrar a disputa que a gente ia fazer entre os municípios, entre as empresas, que estariam no monitoramento e incentivá-los a melhorar a taxa de resposta nas principais plataformas como o Google, Booking, TripAdvisor, Decolar, Hotéis.com, entre tantas outras que servem de promoção para o turismo e melhorar a qualidade do serviço turístico. Então, a partir disso, a gente criou o Índice de Desempenho Turístico, o IDTur, que é exclusivo e ajuda demais os empresários, até porque a gente entrega relatórios a eles e promovemos capacitações”, explicou Leandro Lima.

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Segundo o turismólogo, não há como fazer turismo sem presença digital, pois fora das grandes plataformas do mercado, o empresário está fora do fluxo de turistas que passam pelo Estado. O IDtur é aplicado em quatro indicadores: taxa de avaliação, número de avaliações, pontuação geral e desempenho.

“Isso tudo é baseado nas avaliações que os visitantes fazem como nos meios de hospedagem, restaurantes, bares, lanchonetes, cafés, e atrativos turísticos como lagos, cachoeiras, praças, museus, tudo que tem a presença digital. Em 2022 foram mais de 217 mil avaliações em Mato Grosso. Nós monitoramos 1.500 locais em 71 destinos, cerca de 50% do território estadual. A taxa de aprovação desses locais é mais de 86%, e a gente quer melhorar isso”.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, parabenizou o servidor pela iniciativa e por ter conquistado a premiação nacional em nome da Sedec e do Governo de Mato Grosso.

“São com ações como essa, com servidores motivados querendo fazer diferente para atingir resultados melhores, saindo do lugar comum, é que o Mato Grosso tem se tornado esse grande Estado com muitas oportunidades. Parabéns Leandro, parabéns a todos os integrantes do turismo. Iniciativas como essa ajudam os empresários e fortalece a política de turismo com dados e informações para que a iniciativa privada possa fazer o seu planejamento”.

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O secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, disse que o trabalho de monitoramento do Observatório do Turismo é muito importante, e o Programa de Evolução Digital traz dados, evidências para tomadas de decisões e principalmente para atrair o investimento do setor privado para o turismo.

“Leandro se destacou nessa premiação e no plano de trabalho de 2024, da Secretaria Adjunta de Turismo, a gente prevê mais investimentos para o setor do Observatório para que a gente possa ampliar esse programa e quem sabe buscar o primeiro lugar no próximo ano”. 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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