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Programa da Seduc para melhoria de índices educacionais ganha destaque em eventos nacionais

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O programa Educação 10 Anos, da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), tem ganhando destaque nacional em eventos educacionais realizados neste mês de agosto. Formado por 30 políticas educacionais e mais de 130 ações, o plano visa colocar a educação pública do Estado entre as 10 melhores do país até 2032.

Desde o último domingo (06.08) até esta quarta-feira (09), Mato Grosso sedia, em Cuiabá, o 19º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, com apoio do Governo do Estado. Já na quinta e sexta-feira (10 e 11), o município de Chapada dos Guimarães sedia a II Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Educação.

“O programa é um exemplo do comprometimento do Estado em elevar a qualidade da educação e garantir um futuro promissor para os estudantes e os dois eventos nacionais que estamos sediando em Mato Grosso também focam uma década com o compromisso em trilhar o caminho certo para o desenvolvimento educacional, assim como já fazemos desde a implantação do Educação 10 Anos”, destaca o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

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O gestor ressalta que os debates centrais dos eventos demonstram que Mato Grosso está no caminho certo em relação à educação pública.

“Asseguramos o compromisso em proporcionar uma educação de qualidade e transformadora para os estudantes da Rede Estadual e também as municipais, por meio do regime de colaboração”, afirma.

Desde o início da gestão do governador Mauro Mendes, a Seduc vem trabalhando políticas e ações para o aprimoramento da educação pública, entre elas a valorização dos profissionais da educação, a implementação de políticas inclusivas, o fortalecimento da gestão educacional, gestão compartilhada e na recuperação da aprendizagem.

A valorização dos professores e demais profissionais da educação também foram pontos de avanços. Reconhecendo a importância desses profissionais para a qualidade do ensino, a Seduc investiu em formação continuada, melhoria das condições de trabalho e valorização salarial, com destaque para o decreto que regulamentou a gratificação anual por eficiência e resultado dos profissionais da Educação Básica.

“Além disso, investimos em educação integral e cada vez mais inclusiva, promoção da acessibilidade nas escolas, garantia de um ambiente acolhedor, implementação de políticas eficientes, otimização dos recursos disponíveis e o fortalecimento da participação da comunidade escolar na tomada de decisões”, observa o secretário.

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A Rede Estadual também passou a contar com o Sistemas Estruturado de Ensino, plataformas digitais como o Mais Inglês MT, Ciência em Show, apostilas e livros impressos e atualizados a cada bimestre, Chromebooks para estudantes, robótica educacional, tecnologias em sala de aula como internet banda larga e Smart TVs, programas como Estudante Nota 10 e Intercâmbio MT no Mundo, entre outras ações.

“Fazemos educação pública com planejamento, compromisso e investimento”, finaliza Alan Porto.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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