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Programa SER Família Solidário beneficiou mais de 300 mil famílias em 2023

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Essa cesta é muito importante para mim.Se não fosse por ela, o Natal da minha família não seria tão bom, porque estou desempregada e tenho três filhos. Com essa cesta, eu posso me alimentar e consigo ajudar a mim e minhas crianças. Sem contar que são produtos de boa qualidade e que me ajudam bastante”, afirmou Poliana Souza, moradora da região do bairro Colina Verde, em Cuiabá.

Em 2023, ela foi uma das mais de 300 mil famílias beneficiadas pelas cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza, distribuídas para comunidades em situação de vulnerabilidade social em Mato Grosso.

A ação é gerenciada pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), por meio do programa SER Família Solidário, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes. O programa recebeu, neste ano, investimento de mais de R$ 138 milhões do Governo de Mato Grosso.

A Setasc, por meio das entregas de cestas pelo Programa SER Família Solidário, mudou histórias de pessoas como Poliana, e a de milhares de famílias em Mato Grosso.

Além do alívio à população mais vulnerável do Estado, as cestas garantiram produtos de qualidade e mais dignidade para as famílias mato-grossenses, principalmente na hora de se alimentar.

Entrega de cesta básica e kit de limpeza – Comunidade Imaculada Conceição (Paroquia São João Bosco)
Créditos: João Reis/Setasc

 

 

A primeira-dama Virginia Mendes ressaltou a importância da entrega das cestas, e dos locais alcançados com as ações do SER Família Solidário.

“A segurança alimentar é algo muito sério, só quem recebe sabe a importância dessa ajuda. Por isso, desde que iniciamos o SER Família Solidário, organizamos os cronogramas para que fossem feitas ações contínuas. Graças ao esforço do Governo do Estado, com um trabalho eficiente e transparente dos recursos, é possível atender os 142 municípios mato-grossenses.”, destacou a primeira-dama Virginia Mendes.

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“Já atravessamos fronteiras e chegamos onde governos passados não foram. Quando estive em Vila Bela da Santíssima Trindade, na fronteira com a Bolívia, fui recebida com muito carinho, e testemunhei a necessidade das pessoas, não apenas pelas cestas de alimentos, mas por atenção. Esse é o trabalho que fazemos. Levamos suprimentos, mas também levamos atenção, ouvimos as pessoas. É uma troca, porque sempre saímos com uma lição de vida, e a gratidão é o que sempre predomina”, completou.

Entrega de cesta básica e kit de limpeza – Comunidade Imaculada Conceição (Paroquia São João Bosco)
Créditos: João Reis/Setasc

A secretária da Setasc, Grasi Bugalho, destacou a importância da entrega das cestas para as famílias que mais precisam, e ressaltou a necessidade do desenvolvimento das comunidades carentes por meio das qualificações, por meio do SER Família Capacita.

 

“É uma alegria poder entregar essas cestas durante todo do ano, por meio do programa SER Família Solidário, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, com muito amor e carinho para toda a população mato-grossense, e principalmente para a população de Cuiabá. A entrega é feita no momento em que a pessoa mais precisa. A cesta é emergencial, mas nós temos inúmeros outros programas, como o SER Família Capacita, que leva cursos de qualificação para que as famílias possam se desenvolver e melhorar sua qualidade de vida”, disse.

SER Família Solidário – entrega de cestas básicas na ONG Vambora
Créditos: Josi Dias

 

 

Para o secretário adjunto de Assuntos Comunitários da Setasc, Édio Martins, o SER Família Solidário executou um trabalho ímpar no Estado em 2023, com auxílio às comunidades mais carentes e prestação de serviços com qualidade e exatidão por meio do programa.

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“Esse programa já distribuiu, desde 2020, mais de um milhão e meio de cestas básicas no estado de Mato Grosso. Ele foi idealizado e coordenado pela primeira-dama Virginia Mendes e tem a Setasc, que é a executora. Portanto, o SER Família Solidário está, hoje, na Secretaria Adjunta de Cidadania, dentro da Setasc. Realizamos e acompanhamos as entregas, contatamos líderes comunitários dos bairros, esclarecemos questões e dúvidas, e checamos todos os nomes para a assinatura e entrega das cestas”, esclareceu Édio.

SER Família Solidário

O SER Família Solidário, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, é uma ramificação dos mais variados meios de atuação do programa SER Família, com a sigla “SER” correspondentes à Superação, Esperança e Respeito, respectivamente.

Inicialmente chamado de “Vem Ser Mais Solidário”, o programa é uma ação para promover a solidariedade e oferecer um auxílio às populações carentes em todo o estado de Mato Grosso.

Mais de 300 mil famílias foram beneficiadas pelas cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza, em situação de vulnerabilidade social em MT. Foto: João Reis

Atualmente, em Cuiabá, o cadastro para aquisição das cestas básicas é feito por entidades conhecidas como terceiro setor (entidades filantrópicas e sociais que não tem como objetivo o lucro financeiro). Nos outros 141 municípios do Estado, as entregas são feitas às secretarias municipais de Assistência Municipal, que posteriormente distribuem às famílias em vulnerabilidade social.

Para participar, é preciso que o responsável pela instituição cadastrada informe o Número de Identificação Social (NIS) de cada cidadão recebedor da cesta. Àqueles que não possuem o NIS, é possível realizar o cadastro para obtê-lo através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

Com supervisão de Daniele Danchura*

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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