MATO GROSSO
Projeto do Governo de MT é selecionado para evento internacional de transformação digital
MATO GROSSO
De acordo com o titular da Seplag, Basílio Bezerra, a Pasta está acompanhando uma tendência mundial nos processos de comunicação e acesso à informação de acordo com as necessidades pessoais e sociais dos cidadãos.
“O empoderamento digital na construção de uma sociedade inclusiva e democrática é, sem dúvida, uma das principais demandas nesta era de serviços digitais, e o Governo vem estruturando projetos que demonstram como a tecnologia da informação pode melhorar de forma efetiva a relação do governo com a sociedade”, observa.
Idealizado pelo secretário adjunto de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas e analista de Tecnologia da Informação da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), Sandro Brandão, o projeto de pesquisa nasceu de sua dissertação de mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação, com o apoio do professor Dr. Josiel Figueiredo, da Universidade Federal de Mato Grosso.
“Além da publicação constante de notícias, decisões do Diário Oficial e documentos, hoje temos quase 600 serviços no portal oficial do Governo. Com uma infinidade de opções, o usuário enfrenta um paradoxo de escolha e isso causa frustração, ansiedade e insatisfação”, explica Brandão, que enxergou a questão como uma oportunidade para inovar e melhorar a disponibilização de serviços públicos.
“A inteligência artificial foi a tecnologia adotada para implementar ferramentas de recomendação de serviços com base nas preferências, necessidades e características de cada cidadão, permitindo uma experiência diferenciada no acesso à informação e impedindo a monotonia e previsibilidade dos sistemas”, pontua.
A iniciativa faz parte da Agenda Estratégica Digital de MT (2023-2027), que prevê diversas iniciativas para modernização da prestação de serviços públicos por meio de tecnologias, e será implementada na Plataforma de Governo Digital até 2024, com o objetivo de facilitar o relacionamento do Estado com o cidadão no ambiente virtual.
Aceleração digital
A temática de transformação digital vem sendo discutida de forma estruturante na política Estadual. No final de maio, o Governo de Mato Grosso criou o Programa de Aceleração da Transformação Digital (resolução nº 002/2023/NGD), com o objetivo de potencializar, otimizar e desenvolver novas tecnologias para atender as demandas do serviço público e da população mato-grossense.
Desde a implementação do programa Mais MT, em outubro de 2020, o Governo avançou na direção da Governança Digital e subiu 12 posições no Ranking de Competitividade dos Estados. Agora, o objetivo é ampliar ainda mais a carta de serviços eletrônicos na Plataforma de Mato Grosso.
Entre as metas estão a otimização dos recursos de custeio e investimentos em transformação digital, além do fornecimento de novas tecnologias que atendam as demandas tanto do Estado quanto dos mato-grossenses. A resolução define, ainda, as atribuições da Seplag e MTI para atingir os objetivos propostos até o fim deste ano.
Dg.o 2023
A Conferência Internacional Anual sobre Pesquisa em Governo Digital (dg.o) é um fórum estabelecido para apresentar, discutir e demonstrar pesquisas interdisciplinares sobre governo digital, administração pública, participação política, engajamento cívico, inovação tecnológica, aplicações e prática. Neste ano, a 24ª edição do evento acontecerá em Gdansk, Polônia, entre os dias 11 e 14 de julho.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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