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Projetos culturais e esportivos oferecem serviços para a população pela internet

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Diversidade de temas e facilidade de acesso caracterizam os projetos selecionados no Edital Movimentar, que destinou aproximadamente R$ 3 milhões do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), para os 625 projetos de trabalhadores da cultura e do esporte impactados economicamente pela pandemia.

Os projetos do Edital Movimentar, lançado em 2021, estão sendo executados conforme o cronograma e a maior parte deles fica disponível na internet para a população. No total, foram destinados R$ 2,5 milhões para a cultura, sendo 500 projetos contemplados com R$ 5 mil. No Desporto, são 125 projetos e cada um recebeu R$ 3mil.

Conforme destaca o secretário Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, Beto Dois a Um, a proposta do Movimentar foi disponibilizar recursos para dar um respiro financeiro aos profissionais. “Com projetos de execução mais simples, conseguimos multiplicar o recurso e oferecer ações e serviços de cultura e esporte diversificados para a população pela internet”.

Entre os projetos da Cultura estão oficinas de dança, culinária, artesanato, fotografia, instrumentos musicais e circo. Também há peças de teatro, clipe de músicas e minidocumentários. Além disso, rodas de conversa, live e podcast sobre culturas LGBTQIA+, racismo, feminismo, maternidade, valorização de comunidades tradicionais. No Esporte, as opções que a população pode encontrar na internet são aulas de treinamento funcional, defesa pessoal, yoga, pilates, dança fitness e envelhecimento saudável.

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Na área da cultura, o edital permitiu que os profissionais e artistas propusessem temas livres, desde que encaixados entre as 16 manifestações artísticas ou práticas culturais citadas no edital. São elas o teatro, dança, circo, literatura, livro, leitura, biblioteca, música, artes visuais e artesanato, audiovisual, povos e comunidades tradicionais, culturas urbanas, LGBTQIA+, negras e de matriz africana,  patrimônio histórico e cultural, produção cultural, áreas técnicas e backstage, e economia criativa.

No Movimentar Desporto, o objetivo foi fomentar os projetos e ações esportivas e de lazer dos profissionais credenciados no Conselho Regional de Educação Física, além de gestores esportivos, instrutores de dança e de lutas. E os segmentos esportivos contemplados foram esporte de rendimento, saúde, ações formativas, recreação e lazer, esporte de inclusão, esporte educacional, política de gestão e administração esportiva.

Para quem quiser aproveitar os conhecimentos e experiências compartilhados pelos projetos do Movimentar, nas redes sociais da Secel (Instagram @secelmt e Facebook Secelmt) há mais informações sobre cada um e os links de acesso.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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