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Promotor revela “pente fino” em contratos e afirma que dinheiro destinado a cultura em MT foi bem empregado

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O promotor de Justiça Marcos Regenold enalteceu o trabalho que tem sido feito pela secretaria estadual de Cultura, Esporte e Lazer. Segundo ele, após um “pente fino” nas ações da pasta, foi possível constatar que foram executadas corretamente todas as emendas parlamentares destinadas a eventos e projetos culturais em Mato Grosso.

“Estava tudo regular. O dinheiro estava sendo bem fiscalizado, bem empregado e os projetos eram relevantes. Enfim, tivemos essa grata satisfação de verificar como funciona. É muito bom fazer essa verificação e essa aferição para ver que o pessoal é sério, que todo mundo trabalha, os projetos foram incentivados, aconteceram e tem a prova disso”, destacou o promotor, ontem, em audiência na Assembleia Legislativa.

O deputado estadual Gilberto Cattani destacou que a realização de eventos culturais melhora a arrecadação dos municípios e, com isso, beneficia toda população. “Se você faz um rodeio em Alto Paraguai, por exemplo, com a presença de um artista especial e que a população gosta, muita gente vai para lá. Se for sem a presença de um artista que a população gosta, vai reunir de 2 a 3 mil pessoas, mas se contratar um show que vai umas 50 mil pessoas ou até mais, e cada uma gastar naquele município em média R$ 100, serão R$ 5 milhões de movimentação, ou seja, 17% desse valor, que é o imposto base, são R$ 850 mil que vão retornar para os cofres públicos somente de ICMS”.

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Para o secretário estadual de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves, há muita tranquilidade para analisar e defender o orçamento de emendas e tudo aquilo que a secretaria investe. “A secretaria está fazendo uma boa gestão das emendas e os deputados estão destinando suas indicações na cultura e no esporte, setores que foram muito impactados nesses últimos anos, mas que com esses recursos estão conseguindo se recuperar. Hoje, temos R$ 80 milhões em emendas para a Cultura e Esporte e isso só faz bem para toda a população, que terá acesso aos eventos culturais e esportivos, além de ajudar os profissionais a se restabelecerem financeiramente”, finalizou Jefferson.

A audiência pública na Assembleia Legislativa foi convocada pelo deputado Gilberto Cattani para debater emendas parlamentares destinadas à cultura e eventos artísticos em Mato Grosso. As informações são da assessoria.

Redação Só Notícias (foto: assessoria)

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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