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“Qualidade dos cursos me fez retornar para novos treinamentos em MT”, afirma bombeiro do Rio Grande do Norte

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A boa experiência em um primeiro curso e a excelência e qualidade empregadas nas capacitações promovidas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) foram determinantes para que o segundo-tenente BM San Diogo Lima, do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte, voltasse para novos treinamentos em Mato Grosso.

O segundo-tenente BM conta que seu primeiro curso em Mato Grosso foi realizado entre maio e junho de 2022, no município de Barra do Garças, onde participou do Curso de Busca, Resgate e Salvamento com Cães. Nesta semana, ele retornou ao Estado para participar do 1º Curso de Atendimento Pré-Hospitalar Canino (APH-K9), realizado em Cuiabá entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março. 

Além do Rio Grande do Norte, outros oito estados também enviaram representantes para o curso realizado em Mato Grosso. Foram eles o Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás, Sergipe, Amazonas, Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso do Sul, que participou com a Polícia Militar, enquanto Mato Grosso contou, também, com servidores do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Batalhão de Operações Especiais, Polícia Rodoviária Federal e Serviço de Operações Especializadas (SOE). Ao todo, 30 bombeiros participaram.

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Para o coordenador do curso, capitão Felipe Saboia, do Corpo de Bombeiros de MT, a participação de outros estados reforça que “Mato Grosso está se tornando cada vez mais fonte de conhecimento e gerenciamento de aprendizagem para outras unidades do Brasil”.

Curso de Atendimento Pré-Hospitalar Canino
Desde a última segunda-feira (27.02), bombeiros militares e agentes de segurança pública participaram de aulas teóricas e práticas para se capacitarem no atendimento pré-hospitalar de cães de busca e resgate durante ocorrências. 

O sargento Lucas Berzotti, do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, foi um dos instrutores do curso e ressaltou a importância do treinamento e da iniciativa inédita do CBMMT. 

“Um curso específico dessa área, realizado para o Corpo de Bombeiros, nunca foi feito até o ponta-pé inicial ter sido dado pelo Governo de Mato Grosso. Viemos dar o apoio com a instrução e percebemos que há também integrantes de outras instituições, o que comprova a importância desse curso para todas as forças de segurança”, afirmou o sargento.

Ao todo, 30 alunos participaram da capacitação, que contou com a realização de um exercício simulado na última quinta-feira (02). Já na sexta-feira foi realizada a formatura dos alunos.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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