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Quatro bandidos sequestram família e morrem durante confronto com a polícia em Mato Grosso

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Três homens e uma mulher morreram, ontem, durante ação do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), em Porto Espiridião (323 quilômetros de Cuiabá). O grupo foi alvejado após sequestrar uma família (casal e duas crianças de 7 e 14 anos) e roubaram uma Toyota Hilux, de uma residência em São José dos Quatro Marcos (309 km de Cuiabá). Os quatro suspeitos foram alvejados e não resistiram aos ferimentos. A família foi localizada e o veículo recuperado.

Conforme o registro policial, a equipe recebeu informações da Polícia Militar de São José que criminosos adentraram na residência, subtraíram a Hilux e sequestraram a família e fugiram. Em patrulhamento pela BR-174, em Porto Esperidião, os policiais localizaram o veículo em alta velocidade, iniciaram acompanhamento tático com ordem de parada, entretanto, os criminosos não obedeceram e seguiram até a entrada da cidade.

Em certo momento, conforme o boletim de ocorrência, um dos suspeitos efetuou disparos de arma de fogo contra os policiais. Logo em seguida, o condutor da caminhonete perdeu o controle e colidiu em um barranco. Nesse instante, os suspeitos reagiram novamente atirando contra os policiais, que revidaram disparando contra eles.

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A equipe constatou que os quatro suspeitos foram alvejados e não resistiram aos ferimentos. Outra equipe do Gefron conseguiu informações e localizou a família abandonada às margens da comunidade Sonho Azul, em Mirassol D’Oeste.

Dois revólveres calibre 39 e duas espingardas calibre 12 e 38 foram apreendidas e encaminhadas para a delegacia de Polícia Civil de Porto Espiridião, que passa a apurar o caso.

Só Notícias/Kelvin Ramirez (fotos: assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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