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Quatro torcedores são presos durante jogo entre Atlético-MG e Flamengo

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Quatro pessoas foram presas pela Polícia Militar durante a partida entre Atlético-MG e Flamengo, realizada neste domingo (20.02), na Arena Pantanal, em Cuiabá, por invasão de campo. Cerca de 32 mil torcedores estiveram no estádio para acompanhar a final da Supercopa do Brasil.

Três dos torcedores presos tiveram como penalidade a suspensão do direito de acesso à Arena Pantanal pelo período de três meses. Durante esse período, os infratores terão que comparecer à Central de Flagrantes da Polícia Civil nos dias em que tiverem sendo realizados jogos na Arena Pantanal.

Além disso, a penalidade prevê que a permanência destes três torcedores na delegacia é de pelo menos 6 horas, já que eles precisam chegar duas horas antes do jogo, durante toda a partida e mais duas horas após o jogo ter terminado. O outro torcedor, que é morador de uma cidade do interior do Estado, terá que pagar o valor de um salário mínimo como forma de reparação ao crime.

Algumas condutas dentro do estádio – como a invasão de campo – são consideradas crimes, e muitas vezes os torcedores que infringem as normas acabam presos. Desde o ano passado, devido aos jogos do Cuiabá Esporte Clube na série A e da realização de grandes competições como a Copa América, a Arena Pantanal passou a contar com a Delegacia do Torcedor e o Juizado Especial do Torcedor nos dias de jogos. A segurança é reforçada também com a presença da Polícia Militar, dentro e fora do estádio.

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O titular da Delegacia de Polícia do Torcedor, Rogério Ferreira, chama a atenção para as principais práticas que devem ser evitadas dentro do estádio: invasão do gramado, jogar objetos no campo, levar fogos de artifício ou materiais proibidos para o jogo e até mesmo ofensas racistas e homofóbicas são considerados crimes e o torcedor que cometer algum desses atos será conduzido para a delegacia.

Algumas outras medidas, além da suspensão do direito de frequentar os jogos na arena, estão sendo estudadas. “Medidas relacionadas à prática de serviços comunitários que podem também ser aplicadas a estes torcedores”, destacou o delegado.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, disse que os jogos na Arena Pantanal são um momento de lazer para toda a família e a sociedade cuiabana. “Qualquer torcedor que insistir em praticar atos ilícitos dentro ou fora do estádio terá a resposta do Estado à altura. Por isso, faço um apelo ao torcedor mato-grossense para ir ao estádio com o respeito necessário, valorizando esse momento de lazer”.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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