MATO GROSSO
Rastreabilidade da madeira de Mato Grosso é destaque no evento Dia na Floresta
MATO GROSSO
Em Mato Grosso, todo o produto florestal comercializado tem rastreabilidade da origem até o consumidor final, com a transparência das coordenadas do local exato de onde foi retirada cada tora de madeira. Isso é possível devido a implantação do novo Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora 2.0) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em maio deste ano.
A tecnologia foi apresentada no evento Dia na Floresta, realizado na fazenda Vaca Branca, na cidade de Alta Floresta, nos dias 13 e 14 de julho. A ocasião reuniu autoridades, jornalistas, arquitetos e empresários para conhecer de perto como é feito o manejo sustentável. O evento é organizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), com apoio da Federação das Indústrias e Sema.
Cada árvore colhida é cadastrada no Sisflora 2.0, e recebe uma identificação única com o QR Code que dá acesso à localização exata de onde ocorreu a colheita da madeira, e à Guia Florestal. Basta ter um aparelho de celular em mãos, com acesso à internet para acessar as informações, que permitem o acompanhamento online de toda a madeira legal de Mato Grosso.
“O governo deu transparência e segurança para o que chamamos de manejo sustentável da floresta. Hoje, com o Sisflora 2.0, melhoramos toda a cadeia de custódia do produto florestal, desde o inventário florestal que identifica os produtos ainda na mata, até o seu corte, identificação, georreferenciamento e toda a documentação que acompanha cada árvore até o consumidor final”, explica a secretária Mauren Lazzaretti.
No restante do país, o sistema florestal ainda permite a comercialização de madeira sem rastreabilidade. Em Mato Grosso, 100% do produto florestal já tem a rastreabilidade necessária para atestar que a retirada tem autorização ambiental e acessar os mercados mais exigentes, inclusive para exportação.
“O Governo de Mato Grosso, junto a comunidade científica e o setor produtivo, está empenhado em fortalecer esta atividade sustentável que auxilia na redução das emissões de carbono”, destaca a gestora.
Ao todo, o Estado possui 4,7 milhões de hectares de manejo florestal autorizado, com a meta de chegar a 6 milhões de hectares em 12 anos. O objetivo é promover o sequestro de carbono, que representa 16% da meta de Mato Grosso de neutralizar as emissões até 2035.
O presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri de Souza Almeida, destaca que o manejo é uma ferramenta de preservação ambiental, de agregação de valor e geração de emprego e distribuição de renda na Amazônia brasileira.
“Respeitamos o ciclo de vida da floresta, colhendo os indivíduos que já cumpriram o seu papel na natureza, não deixando que eles morram e apodreçam na floresta. Colhemos e levamos para a indústria”, destaca sobre o critério técnico utilizado para identificar as árvores que podem ser retiradas da natureza.
A madeira é utilizada na construção civil para deques, forros, acabamentos, mobiliário, e o pó de serra vira biomassa utilizada na indústria alimentícia mato-grossense e brasileira.
O proprietário da fazenda Vaca Branca, Ildo Guareschi, viu no manejo florestal a possibilidade de obter renda com a reserva legal. Com uma área de 2,3 mil hectares de manejo florestal em exploração, já buscava desde a década de 1990 uma opção para diversificar a atividade produtiva da sua terra, respeitando a legislação.
“É a única solução viável para qualquer propriedade da região amazônica. Porque você abrir 20% da propriedade a torna inviável. […] Fazendo o manejo você tem outra renda que ajuda a manter os custos, impostos e manutenção da mata preservada”, defende.

Como funciona o manejo da floresta
O manejo florestal sustentável é a colheita de árvores maduras realizada dentro da reserva legal da propriedade rural, com autorização do órgão ambiental. O primeiro passo é a realização do inventário florestal, que aponta quais as espécies estão na área e a viabilidade econômica da atividade.
Para cada hectare com plano de manejo aprovado é possível retirar até 50 m³ de madeira, o que equivale a aproximadamente três árvores. A retirada das árvores deve ser feita em um ano, prorrogável por até dois anos. Após a exploração, a área deve ficar 25 anos em regeneração para poder passar por um novo manejo florestal.
A fiscalização dos planos de manejo é feita de forma permanente pela Sema, tanto com vistorias presenciais, quanto com imagens de satélite de alta resolução que mostram as mudanças de vegetação em todo o território estadual.


MATO GROSSO
Conselheiros do Conceel-EMT recebem capacitação sobre a nova Tarifa Social de energia elétrica

Nesta quinta-feira (10), os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (Conceel-EMT) participaram de uma capacitação sobre a nova Tarifa Social de Energia Elétrica, que entrou em vigor no dia 5 de julho. A Medida Provisória nº 1.300/2025 ampliou o alcance do benefício em todo o país, permitindo que famílias de baixa renda tenham acesso a descontos de até 100% no consumo de energia elétrica.
Durante o encontro, foram apresentados os critérios atualizados para o enquadramento na Tarifa Social, os benefícios garantidos pela nova regulamentação, além de orientações sobre como realizar o cadastro e tirar dúvidas dos usuários. A capacitação foi ministrada pelo gerente comercial da Energisa, Roberto Vieira de Carvalho.
“Foi muito importante estar com o time de conselheiros falar sobre a ampliação da desta isenção – somente em Mato Grosso 209 mil famílias já têm direito a esse benefício e ainda há mais 200 mil que podem fazer parte, desde que estejam com os dados do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), atualizado”, disse.
De acordo com as novas regras, clientes com renda por pessoa de até meio salário-mínimo e consumo de até 80 KW/h podem ter isenção total no consumo de energia. A medida alcança também famílias indígenas, quilombolas e clientes com direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em todos os casos, os clientes só serão cobrados pelo consumo de energia que exceder os 80 KW/h.
Para o vice-presidente do Conceel-EMT, Benedito Paulo de Abreu, a capacitação é fundamental para garantir que a população tenha acesso a informações claras e corretas sobre seus direitos.
“A nova Tarifa Social é um avanço importante para a população mais vulnerável. Nosso papel como conselho é fiscalizar, orientar e garantir que esse benefício chegue a quem realmente precisa”, destacou.
A Tarifa Social de Energia Elétrica é um programa do Governo Federal que concede descontos na conta de luz para famílias de baixa renda, indígenas, quilombolas e beneficiários de programas sociais. Com a atualização das regras, o objetivo é ampliar o acesso ao benefício e garantir maior justiça social na cobrança de energia elétrica.
Sobre o Conceel-EMT
O Conceel-EMT tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.
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