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“Realizar o Campeonato Ibero-Americano em MT é reflexo dos investimentos de um Estado que acredita no esporte”, afirma presidente da CBAt

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“Mato Grosso tem aqui um exemplo de gestão e boa governança. Trazer um campeonato dessa magnitude pra cá, como o Ibero-Americano, é reflexo dos investimentos de um Estado que acredita no esporte desde a base, e que, através do Projeto Olimpus, que é hoje o melhor programa de bolsas do país, está colhendo resultados incríveis, não só no atletismo”, afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Wlamir Campos, nesta sexta-feira (15.03). 

O presidente participou de uma inspeção técnica às instalações do Centro Oficial de Treinamento (COT) da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Também acompanharam a vistoria representantes da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e integrantes da Associação Ibero-Americana de Atletismo.

A inspeção serviu para avaliar a estrutura onde serão realizadas as provas de pista e campo, que contará com percurso da marcha atlética da Avenida Parque do Barbado até o Parque Tia Nair.

A capital Mato-grossense recebe o campeonato pré-olímpico entre os dias 10 e 12 de maio.

As negociações entre a CBAt e o Governo do Estado para trazer a competição para a região Centro-Oeste começaram em julho do ano passado, ainda durante a realização do Troféu Brasil de Atletismo.

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“É uma competição que esperamos há muito tempo. Estamos criando as condições para que tenhamos aqui um grande evento, pois será a penúltima competição até os Jogos Olímpicos, ou seja, vale a seletiva olímpica. São os melhores atletas de 25 países que estarão aqui na sua melhor forma, trazendo um holofote gigantesco para Mato Grosso. Sem falar na oportunidade para os nossos atletas. Devemos ter pelo menos três atletas brasileiros nos representando nessa pista e nos orgulhando bastante”, afirmou o secretário da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Carvalho Neves.

Antes da vistoria, os representantes da Confederação e da Associação foram recebidos pela Casa Civil, em reunião com a senadora Margareth Buzetti, a secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, o secretário adjunto de Esporte, David Moura, e representantes da Federação de Atletismo do Mato Grosso, da UFMT e do SESI-MT para alinhar o papel de cada parceiro durante a competição. 

“Com certeza é a oportunidade de mostrar que Mato Grosso não é líder só no agro, mas tem liderança no esporte e em outras áreas. O esporte é algo que incentiva, motiva os jovens e o Governo do Estado teve essa sensibilidade junto com a UFMT de estar recebendo esse grandioso evento. É uma alegria para todos nós mato-grossenses”, ressaltou a senadora Margareth. 

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Governo recebe Associação de Atletismo-25.jpg

Houve ainda uma visita ao hotel das delegações e uma reunião de avaliação final para o esclarecimento de dúvidas, sugestões e informações adicionais.

O Campeonato Ibero-Americano é uma competição de atletismo em nível de seleções nacionais, que se disputa a cada dois anos entre países ibero-americanos, mais Andorra e países africanos onde a língua oficial é o espanhol ou o português.

O Brasil recebeu quatro edições da competição em Manaus-1990, Rio-2000, São Paulo-2014 e Rio-2016, que foi pré-olímpica como será agora a de Cuiabá. A primeira edição foi realizada em 1983, em Barcelona (ESP).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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