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Reconstrução de asfalto na MT-170 melhora acesso à região que possui maior caverna do Estado

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O acesso ao município de Curvelândia, pela MT-170, melhorou depois que o Governo de Mato Grosso recuperou 100 km do asfalto, que estava cheio de buracos. Os investimentos contribuem com o desenvolvimento econômico da região e fomentam o turismo no município, que tem a maior caverna do Estado, a Caverna do Jabuti. O local é aberto à visitação guiada.
Caverna do Jabuti é aberta à visitação guiada – Foto: Prefeitura de Curvelândia

Tombada como patrimônio histórico em 2014, a caverna tem 4 km de extensão e, segundo pesquisadores, possui mais de 600 milhões de anos. O monumento natural fica na Serra Padre Inácio e conta com 860,51 metros de galerias mapeadas.
Asfalto melhorou acesso até o município – Foto: Christiano Antonucci/ Secom – MT

Ao todo foram asfaltados 100 km entre o Distrito de Caramujo, em Cáceres, e o município de Salto do Céu, passando por Curvelândia. A obra na MT-170, antiga BR-174, interligando os municípios de Curvelândia, Lambari d’ Oeste, Rio Branco e Salto do Céu, foi entregue pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra), em 2022.

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“As pessoas estão visitando. Tem guias de turismo. O local está caminhando e a nossa expectativa é melhorar cada dia mais, ainda mais com esse asfalto que facilita o acesso”, afirmou o prefeito do município, Jadilson Alves de Souza.

Curvelândia também atrai turistas de várias partes do Estado no Festival do Queijo, que é realizado anualmente e tem como destaque o maior queijo frescal do mundo, com mais de 2 mil kg.
Trecho que antes estava intrafegável agora está com asfalto – Foto: Christiano Antonucci/ Secom – MT

Antes da obra do Governo do Estado na rodovia, acidentes fatais eram registrados com frequência na região. O trecho costumava alagar na época das chuvas por causa de lagoas que ficam às margens da via, representando risco a quem circulava pela região. Já no período de seca havia muita poeira.

“É uma obra de grande importância e que era esperada por toda a população da região. Tinha um trecho que estava com problema e há muitos anos já não tinha asfalto. Eram registrados muitos acidentes com mortes e agora, com o asfalto recuperado pelo Governo, temos mais segurança”, destacou.
Asfalto trouxe segurança para quem trafega pela região – Foto: Christiano Antonucci/ Secom – MT

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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