MATO GROSSO
Região Norte de MT recebe R$ 1,1 bilhão em investimentos pelo Governo do Estado
MATO GROSSO
Fazem parte da região Norte os seguintes municípios: Alta Floresta, Apiacás, Colíder, Guarantã do Norte, Itaúba, Marcelândia, Matupá, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte.
Infraestrutura
Entre as principais ações para melhorar a Infraestrutura da região, o Governo de Mato Grosso destinou mais de R$ 70 milhões para asfaltar 59 quilômetros da MT-208 entre o entroncamento da MT-160 e MT-417, no município de Nova Bandeirantes. Nessa mesma rodovia também houve o investimento de mais de R$ 9,5 milhões em duas pontes de concreto sobre os rios São João da Barra e Rio Turvo.
Já em Alta Floresta, foram entregues mais de 20 km de asfalto novo na MT-325, entre o entroncamento da MT-206 e MT-208. No total, foram destinados R$ 21,2 milhões em recursos próprios para o asfaltamento do trecho.
Apiacás também se destaca com a construção de uma ponte de concreto de 240 metros na MT-206 sobre o rio Apiacás e três pontes sobre o Rio Bruno (duas na MT-160 e uma na MT-206). As quatro pontes somam R$ 18,8 milhões em investimentos.
O município de Marcelândia também teve grandes investimentos em quatro pontes de concreto nas MT-423, MT-322 e MT-320, que somam R$ 15,7 milhões.
Saúde
Na Saúde, o Governo de Mato Grosso destinou mais de R$ 12 milhões para a modernização e implantação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermaria, além de compra de equipamentos, para o Hospital Regional de Colíder. Em Apiacás, foram R$ 1 milhão para a ampliação e reforma do Hospital Municipal de Apiacás.
Em Alta Floresta, foram destinados R$ 1,5 milhão para a construção da Rede de Frio do Escritório Regional de Saúde, por meio do Programa Imuniza Mais MT.
Outros investimentos
Na área social, o Governo de Mato Grosso realizou investimentos por meio dos programas SER Família, idealizados pela primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes. Municípios como Alta Floresta e Guarantã do Norte, por exemplo, foram investidos mais de R$ 5,7 milhões para a transferência de rendas para famílias com vulnerabilidade social em 2021 e 2022.
A Educação da região também recebeu investimentos nesses últimos quatro anos, como a construção da Escola Estadual Indígena Mayrowi Apiaká, em Apiacás, no valor de R$ 5 milhões, e a entrega de três ônibus escolares, no valor de R$ 1,2 milhão, no município de Terra Nova do Norte.
Convênios
Entre os convênios firmados com as prefeituras municipais, o Governo de Mato Grosso investe cerca de R$ 300 milhões. O montante está sendo revertido na construção de asfalto novo em rodovias, ruas e avenidas, quadras esportivas e escolas, como a nova unidade da Luciene Cardoso de Oliveira, em Peixoto de Azevedo, no valor de R$ 5,9 milhões.
O município de Alta Floresta também firmou convênios com o Governo de Mato Grosso e recebeu mais de R$ 31 milhões para a restauração do asfalto de ruas e avenidas, além de R$ 18 milhões para a construção de asfalto novo na cidade. O município também recebeu mais de R$ 5 milhões para a construção de uma sede para a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Já em Carlinda, os principais investimentos foram para a educação, com R$ 6,9 milhões em convênios firmados para a construção de uma nova escola municipal com 12 salas de aula e reforma da Escola Municipal Cecília Meireles.
Em Itaúba também se destacam os convênios para reforçar a melhoria na Educação. Foram mais de R$ 6,6 milhões para a construção de uma nova unidade e quadra poliesportiva para sediar a Escola Estadual Papa João II. Já em Novo Mundo, foram R$ 5,2 milhões para a construção da escola municipal.
Obras em andamento
As ações do Governo de Mato Grosso também se estendem em mais de R$ 3,5 bilhões de obras em andamento nos 55 municípios da região. Os principais destaques ficam na recuperação de 87 km da MT-206/208 entre Paranaíta e Alta Floresta, além da implantação de 66 km de asfalto novo na mesma rodovia entre o entroncamento de MT-208 e o entroncamento com a MT- 198. Essas ações somam R$ 151 milhões.
Outra importante ação é a construção do Complexo Juruena, entre Cotriguaçu e Nova Bandeirantes, que irá resultar em 59 quilômetros de asfalto novo e a maior ponte de Mato Grosso, de 1.360 metros, sobre o Rio Juruena. Avaliadas em R$ 252 milhões, as obras de serviço foram assinadas em abril deste ano.
Ainda na Infraestrutura, são investidos R$ 47,3 milhões para a construção de asfalto novo de 40 quilômetros da MT-322 no distrito União do Norte, em Marcelândia. Também no município serão asfaltados 69 quilômetros da MT-320 entre o entroncamento da MT-208 e BR-163.
Ainda em Alta Floresta, o Governo do Estado investe R$ 131,8 milhões para construção de um hospital regional. O mesmo acontece em Juína, com o investimento total de R$ 116,5 milhões. Já em Colíder, foram R$ 10 milhões para uma reforma do Hospital Regional.
Para a Educação, o Governo de Mato Grosso investe R$ 2,3 milhões na reforma da Escola Estadual Militar Tiradentes 2º Sargento PM Luciano José Queiroz, em Peixoto de Azevedo; R$ 3 milhões para a reforma da Escola Técnica Estadual de Alta Floresta.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.
O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).
Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.
O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.
Os impactos das obras inacabadas
Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.
Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.
Propostas de soluções e próximos passos
Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.
“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.
A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Itaipava lidera conversas e é a marca mais falada durante o Carnaval 2025
-
MATO GROSSO1 dia atrás
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais
-
ARTIGOS3 dias atrás
A importância das parcerias para o sucesso: ninguém faz nada sozinho
-
MATO GROSSO10 horas atrás
Cervejas especiais da linha Black Princess conquistam três medalhas em Concursos de cerveja
-
MATO GROSSO2 horas atrás
Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual