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Restaurante Prato Popular forneceu mais de 76 mil refeições em 2023

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O Restaurante Prato Popular, único restaurante público aberto durante o ano de 2023 em Cuiabá, e em funcionamento desde 2006, já serviu aproximadamente 77 mil refeições apenas este ano, para a população em vulnerabilidade social com refeições, pelo valor de R$ 1. Gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc-MT), e sob o olhar da primeira-dama de MT, Virginia Mendes, o Prato Popular atende em horário de almoço, de segunda a sexta-feira.

No período noturno, durante a semana, foram distribuídas gratuitamente 40.800 marmitas à população em situação de rua. O investimento do Governo de Mato Grosso na entrega de alimentação pronta para o consumo junto a população vulnerável em Cuiabá ultrapassa R$ 1,1 milhão, em 2023.

O Restaurante Prato Popular, que não fechou as portas nem no período de pandemia, também atua com o objetivo de integrar as políticas de assistência social, bem como garantir a segurança alimentar e nutricional.

“Desde o início da gestão Mauro Mendes, em 2019, não fechamos em nenhum momento, mesmo durante a pandemia, para garantir o atendimento para a população que mais necessita deste serviço, em Cuiabá. Hoje, o Governo do Estado tem o único restaurante que oferece alimentação a preço popular na capital, que é de R$ 1. Todo o cardápio é feito com supervisão nutricional, valorizando a qualidade e a quantidade adequada para manter a segurança alimentar de quem busca o Prato Popular como opção”, destacou a secretária da Setasc, Grasi Bugalho.

Frequentadores assíduos do restaurante, o mototaxista Antônio Silva Leite e a esposa dele, Rose Resende, afirmaram que o restaurante traz uma grande economia para a renda da família.

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Restaurante Prato Popular, único aberto em 2023.
Créditos: João Reis

“A refeição é muito barata aqui, além de ser muito gostosa. Uma comida de qualidade, excelente. Não temos do que reclamar. A gente vem almoçar todos os dias no restaurante. Pra gente ficam apenas R$ 2 e se quiser repetir, é só comprar mais uma ficha. Se nós dois quisermos repetir, ficam só R$ 4. É muita economia”, afirmou Rose.

Antônio lembrou que, nem durante o período de pandemia da Covid-19, o Restaurante Prato Popular deixou de atender a população. “Eu frequentei aqui nesse período tão difícil para todos. Eles não pararam de atender as pessoas e isso é muito importante. Quem fala algo de ruim desse lugar não merece nem pisar aqui dentro, porque a comida é boa e o atendimento é excelente. As pessoas que trabalham para manter o restaurante estão de parabéns. Espero que nunca deixe fechar, porque é o único que nós temos”, declarou.

Restaurante Prato Popular, único aberto em 2023.
Créditos: João Reis

A aposentada Alice Balduína da Silva (68), moradora do bairro Jardim Vitória, também frequenta o Restaurante Prato Popular todos os dias.

“Gosto muito daqui. Já frequento há 4 anos o restaurante e sempre fui bem tratada pelas pessoas. Tudo é muito bom. O preço que a gente paga, a comida e o atendimento. O governador Mauro Mendes está de parabéns, por não deixar a gente desamparado, porque hoje em dia as coisas não estão fáceis e ter essa refeição mais em conta, faz a diferença no final do mês”, contou.

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Investimentos

Para garantir a segurança alimentar e nutricional da população na Capital, o Governo de Mato Grosso, entre 2019 a 2022, investiu mais de R$ 4,7 milhões para o fornecimento de alimentação no Restaurante Prato Popular e marmitas à população em situação de rua, totalizando em 643.897 refeições distribuídas. Mesmo durante a pandemia, em 2020, foram servidas refeições até mesmo nos fins de semana para a população de rua.

Em junho deste ano, a gestão estadual publicou o decreto do Plano Estadual de Segurança Alimenar e Nutricional do Estado de Mato Grosso (PLESAN) para o quadriênio 2023/2027, que é executado pela Setasc.

De acordo com os dados levantados pela Setasc, por meio da Superintendência de Segurança Alimentar e Nutricional, o número de famílias em situação de vulnerabilidade alimentar foi fortemente agravado pelo impacto causado pela Covid-19.

Visando a promoção e garantia da segurança alimentar e nutricional das famílias em extrema vulnerabilidade social, o PLESAN torna-se o principal instrumento de planejamento, gestão e execução da Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (PESAN). Além disso, o PLESAN pode subsidiar não apenas o governo estadual na elaboração do Plano Plurianual (PPA), mas também pelas Gestões Municipais, Conselhos Públicos Setoriais, Legislativo Estadual e Municipais na elaboração e revisão de outras políticas públicas voltadas ao fortalecimento da Segurança Alimentar e Nutricional.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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