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Rotam celebra 22 anos de fundação com entrega de medalhas e homenagens

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¿Com entrega da medalha Mérito Tático Policial, a Polícia Militar de Mato Grosso, por meio do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam), realizou na noite desta terça-feira (27.06) solenidade alusiva aos 22 anos de criação da unidade. Ao todo, foram entregues 60 honrarias para civis e militares na cerimônia que ocorreu no auditório do Sesc Arsenal, em Cuiabá.

Em seu discurso de homenagem, o comandante da Rotam, tenente-coronel Gibson Almeida da Costa Júnior, contou que o primeiro patrulhamento tático em Mato Grosso foi em 1972, com características de policiamento e filosofia semelhante à ROTA de São Paulo à época, e com o passar do tempo as unidades estaduais evoluíram até o surgimento da Rotam, subordinada ao Comando Especializado da Polícia Militar (CPE-MT).

“Ao longo desses anos, a Rotam tem acumulado uma história de sucesso, marcada por inúmeras intervenções bem-sucedidas, detenções de criminosos de alta periculosidade e ações que têm sido decisivas na redução dos índices de criminalidade no estado. O profissionalismo e a dedicação demonstrados por nossos policiais têm gerado um impacto positivo na vida dos cidadãos, proporcionando-lhes maior segurança e confiança no trabalho policial”, declarou o tenente-coronel Gibson.

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O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou o trabalho prestado aos 130 policiais militares efetivos da Rotam e que a cerimônia para entrega de medalha é uma oportunidade para enaltecer publicamente os militares, destacando seu empenho, coragem e bravura.

“É também uma ocasião para expressarmos nosso reconhecimento a suas famílias, que apoiam e compartilham os desafios e sacrifícios de suas jornadas, bem como também é um momento de homenagear a todas as autoridades civis, que contribuem sobremaneira com o sucesso de nossas ações, aos membros do Judiciário, Ministério Público, Assembleia Legislativa que estão conosco combatendo o bom combate”, discursou.

A medalha Mérito Tático Policial foi criada pelo decreto estadual nº 626, em julho de 2016, e é uma forma de homenagear aqueles que tenham contribuído para a evolução e fortalecimento do patrulhamento tático.

Entre os homenageados da noite estão o comandante do Comando Especializado, coronel PM Antônio Gilvando de Souza, sub-chefe do Estado Maior de Goiás, coronel PM Durvalino Câmara dos Santos Júnior, deputado estadual Ondanir Bortolini, desembargadora Serly Marcondes Alves, juiz de Direito Maurício Alexandre Ribeiro, promotor de Justiça e coordenador do Gaeco, Adriano Roberto Alves, entre outros.

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Ações sociais e capacitações

Além de ser referência no policiamento ostensivo e tático, a Rotam também promove projetos sociais como Jiu-Jitsu Rotam e Escola de Futebol Grêmio Rotam voltados para crianças e adolescentes, com objetivo de se afastarem da criminalidade e ociosidade, além de conhecerem os valores e princípios da Polícia Militar.

Além disso, a unidade oferece cursos de capacitação e especialização para policiais militares não somente de Mato Grosso, como também de diversos Estados em todo o país. São referências de ensino os cursos de Controle de Distúrbio Civis (Choque), Controle e Submissão, Atendimento Pré-Hospitalar em Combate, entre outras especializações. ¿

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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