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Rotam conclui curso de defesa pessoal para mulheres em Cuiabá

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Ainda em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) encerrou, na noite desta terça-feira (28.03), o I Curso de Defesa Pessoal para Mulheres – Ninguém Segura uma Mulher Segura. Ao todo, cinquenta mulheres participaram das oficinas, de forma gratuita, na sede da unidade, em Cuiabá.

O comandante da Rotam, tenente-coronel Gibson Almeida da Costa Júnior, explica que diante dos casos de violência contra a mulher, a unidade sentiu a necessidade de capacitá-las no intuito de impedir que sejam vítimas futuramente. “Sentimos necessidade e a responsabilidade de oferecer um curso que possa amenizar esses dados e dar a oportunidade de mais mulheres se defenderem contra possíveis agressores”, disse.

O curso foi dividido em três modalidades, sendo uma de Krav Maga, que usa movimentos curtos e objetivos e que podem ser executados por qualquer pessoa em defesa própria, tendo o próprio corpo como arma. As participantes também tiveram noções básicas de Self-Defense, nas quais aprendem como agir em situações perigosas e como prestarem atenção nos sinais de possíveis ataques, bem como técnicas de Jiu-Jitsu e sobrevivência.

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De acordo com o tenente-coronel, aprender defesa pessoal pode ajudar as mulheres a se sentirem mais confiantes e seguras em situações de perigo. Ele pondera que o curso de defesa pessoal tem como objetivo não ensinar a enfrentar o agressor, mas sim de fazer com que a vítima possa se defender a ponto de conseguir escapar em buscar ajuda.

“Por isso a importância da mulher saber se defender de um ataque ou agressão é fundamental para sua segurança, bem-estar e empoderamento. A expectativa é de poder abrir novas turmas posteriormente. Aprender defesa pessoal auxilia na segurança e aumenta a autoconfiança em situações de perigo”, ressalta.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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