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Santa Casa e Metropolitano realizam mutirão de cirurgias ortopédicas para correção de pé torto

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O Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, e o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, realizam nesta quinta e sexta-feira (30.11 e 1º.12) um mutirão de cirurgias para correção de pé torto. A expectativa é de que sejam atendidos o total de 36 pacientes, entre crianças e adultos.

A ação integra o projeto Pé na Estrada, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), idealizadora da iniciativa, e o Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), unidade apoiadora.

“Essas e outras iniciativas vêm para somar ao objetivo da gestão, que é agilizar as cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Mato Grosso. As equipes da Santa Casa e do Metropolitano, como dos demais hospitais estaduais, estão empenhadas nesse objetivo”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A secretária adjunta de Gestão Hospitalar da SES, Caroline Dobes, destacou a necessidade de atender os pacientes ortopédicos com agilidade e eficiência. “Quando realizamos um mutirão, auxiliamos no fim da angústia pela espera da cirurgia e contribuímos para melhor qualidade de vida dos nossos pacientes”, ressaltou a gestora.

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Foram convocados para a cirurgia os pacientes que passaram pela triagem no Cridac. Na unidade especializada, eles foram avaliados por médicos ortopedistas. Os casos cirúrgicos foram encaminhados para os hospitais. “Os demais casos que não tinham necessidade de cirurgia seguem em tratamento de reabilitação com os fisioterapeutas e ortopedistas do Cridac”, explicou a diretora da unidade de saúde, Suely Curvo.

Para a diretora do Hospital Estadual Santa Casa, Patrícia Neves, a ação transforma a vida dos pacientes que têm dificuldade de locomoção em razão do pé torto. “Vemos no rosto dos pacientes a felicidade de poder andar com mais firmeza e segurança. Isso pode parecer simples, mas para quem tem o pé torto cada passo significa uma vitória”, pontuou Patrícia.

A diretora do Hospital Metropolitano, Cristiane de Oliveira, destacou a importância das parcerias para a realização de mutirões. “Esta é uma gestão que se preocupa em atender de forma eficiente o usuário do SUS e para isso é imprescindível as parcerias. Estamos empenhados e diminuir a fila de espera por cirurgia ortopédica e toda ação conjunta é sempre bem-vinda”, enfatizou Cristiane.

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Além dos médicos da Santa Casa e Metropolitano, integram a ação um grupo de 17 médicos da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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