Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Secel abre inscrições para Festival Paralímpico em Cuiabá

Publicados

MATO GROSSO

A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) abriu as inscrições para a segunda edição do Festival Paralímpico 2023, que acontece na Arena Pantanal, em Cuiabá, no dia 23 de setembro, das 8h às 12h. Realizado em todos os Estados do país, o evento é uma iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para oferecer vivências em modalidades paralímpicas a crianças e jovens.

A experimentação paradesportiva é direcionada ao público com deficiência, que tenham entre 7 e 17 anos. Visando atender a proposta de inclusão social e integração, as atividades também são abertas a crianças e jovens sem deficiência, desde que na mesma faixa etária, podendo chegar a 20% dos participantes. Inscrições limitadas e gratuitas pelo site www.secel.mt.gov.br/eventos-esportivos.

Em Cuiabá, a programação conta com vivências nas modalidades paralímpicas de atletismo, basquete em cadeira de rodas, badminton e vôlei sentado. As atividades serão oferecidas nas dependências esportivas da Escola Arena, que fica no estádio Arena Pantanal.

Além da organização do Festival na capital mato-grossense, a Secel-MT oferece suporte aos outros seis municípios que realizam o evento no Estado: Barra do Garças, Brasnorte, Canarana, Cáceres, Rondonópolis e Várzea Grande.

Leia Também:  VÍDEO: Um fazendeiro de Colniza, se revoltou com a apreensão de sua máquina pela Sema e ficou fora de controle. Ele estaria realizando desmatamento irregular. O homem quebrou os carros que estavam à disposição dos fiscais da Sema e ainda ameaçou aumentar a destruição utilizando uma retroescavadeira.

Para o superintendente de Esportes e Lazer da Secel, Otávio Palacio Favaro, a iniciativa ajuda a fomentar a prática esportiva e a revelar novos talentos do paradesporto.

“No último campeonato paralímpico em Brasília, os atletas de Mato Grosso conquistaram 50 medalhas, isso mostra que nosso Estado tem potencial para o paradesporto. Além de ampliar o acesso ao esporte, o Festival proporciona vivências paralímpicas de forma recreativa e inclusiva, o que ajuda a motivar ainda mais nossas crianças e jovens com deficiência para as práticas esportivas”, expõe o superintendente.

Neste ano, o Festival Paralímpico está sendo realizado em duas etapas, sendo que a primeira ocorreu em maio e reuniu mais de 21 mil participantes em todo o país. A edição realizada em setembro faz referência ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21) e ao Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22).

De acordo com dados compilados pelo CPB, a edição realizada em maio deste ano reuniu cerca de 36% participantes com deficiência intelectual. Depois, vieram as crianças e os jovens com transtorno do espectro autista (19,5 %) e os com deficiências físicas (10,2%). Os outros inscritos se dividiram entre os que tinham deficiências visual, auditiva e múltiplas, além dos 20% sem deficiências.

Leia Também:  Madrinha do Flor Ribeirinha, primeira-dama de MT comemora o quarto título mundial do grupo folclórico

Credencial Imprensa

O profissional de imprensa interessado na cobertura do Festival Paralímpico Loterias Caixa necessita enviar um e-mail para imp@cpb.org.br, com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo para qual realizará o trabalho, e cidade em que será feita a cobertura.

Serviço
2ª edição do Festival Paralímpico 2023
Data: 23 de setembro (sábado)
Horário: das 8h às 12h
Inscrições para atividades em Cuiabá: www.secel.mt.gov.br/eventos-esportivos

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Atleta do Projeto Olimpus MT é convocado para a Seleção de base de goalball

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Madrinha do Flor Ribeirinha, primeira-dama de MT comemora o quarto título mundial do grupo folclórico

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA