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Secel lança editais para produções de diretores estreantes e documentários sobre territórios tradicionais

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A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) abriu inscrições para mais dois editais da Lei Paulo Gustavo, ambos para o setor do audiovisual. Um deles é voltado para produção de obras realizadas por diretores estreantes e o outro contempla o desenvolvimento de documentários com foco em territórios culturais tradicionais.

Os dois contam com recursos de R$ 2,4 milhões para 16 projetos. As inscrições ficam abertas até 24 de novembro e devem ser feitas pelo link disponível no site da Secel.

O Edital Fomento Audiovisual – Diretor Estreante conta com recursos de R$ 1,5 milhão para 10 projetos de curta-metragem feitos por diretores estreantes (aqueles que não tenham realizado nenhum trabalho audiovisual com recurso público e que não tenham obras com certificação da Ancine). As obras devem ter entre 10 e 15 minutos de duração e podem ter temática livre. Os formatos de apresentação incluem ficção, documentário ou animação.

O Edital Fomento Audiovisual – Documentário Temático é voltado para projetos de produção de obras de curta-metragem (duração entre 10 e 15 minutos) no formato de documentário que apresente territórios culturais tradicionais ou mestres da cultura ligados a um território. A seleção pública conta com R$ 900 mil para seis propostas de audiovisual.

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Entende-se como territórios culturais tradicionais os espaços necessários à reprodução cultural, social e econômica de povos tradicionais, onde existem laços e interações que contribuem para a identidade dos indivíduos e grupos sociais. Já o mestre ou mestra da cultura são pessoas que articulam e promovem o fluxo de saberes, é considerado um guardião de memórias e da ancestralidade do seu povo.

Em ambos editais, podem se inscrever tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas (com ou sem fins lucrativos). Entre os documentos exigidos estão a comprovação de residência e domicílio em Mato Grosso.

Na fase de habilitação será verificada se as propostas inscritas cumprem os requisitos mínimos de quem pode se inscrever e se foram apresentados todos os documentos obrigatórios. Para a fase de seleção serão considerados critérios econômicos, sociais e territoriais.

Os editais estão disponíveis no site da Secel, bem como todas as informações sobre critérios de participação, cronograma, políticas afirmativas, modelos de documentos e outras orientações.

Outros editais da Lei Paulo Gustavo com inscrições abertas em Mato Grosso

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Também estão abertas inscrições para outros nove editais da Lei Paulo Gustavo, que podem ser feitas até 23 de novembro pela internet. As seleções públicas contemplam as áreas do audiovisual, diversidade, patrimônio, museus e economia criativa.

Serviço:

Edital Fomento Audiovisual – Diretor(a) Estreante – LINK AQUI
Mais informações: curtas.lpg@secel.mt.gov.br e (65) 3613-0240

Edital Fomento Audiovisual – Documentário Temático – LINK AQUI
Mais informações: doctematico.lpg@secel.mt.gov.br e (65) 3613-0240

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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