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Secel lança ferramenta que irá subsidiar a construção de políticas públicas para o setor

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A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) lançou nesta terça-feira (28) o Observatório da Cultura de Mato Grosso, uma das ferramentas que compõe as diretrizes, estratégias e ações definidas no Plano Estadual de Cultura. A ferramenta tem como objetivo integrar Mato Grosso ao Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais.

“O Observatório da Cultura é uma ferramenta importante e que vai nos auxiliar na construção de políticas públicas em Mato Grosso. Ele irá nos fornecer dados e diagnósticos do setor, e assim, identificar de que forma os nossos recursos chegam na ponta, quais municípios, perfil das pessoas atendidas e tantos outros indicadores. Dessa forma, poderemos ser mais assertivos na aplicação dos recursos”, pontua Jefferson Neves, secretário da Secel.

O Observatório vai atuar de forma multidisciplinar, com coleta de dados primários e secundários, diagnóstico e pesquisa. Além disso, se propõe a motivar a reflexão acerca da cultura como um mecanismo de desenvolvimento social e econômico, uma vez que movimenta outras cadeias produtivas como indústria, comércio, hotelaria e serviços.

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“Nos próximos dias iremos lançar, também, um chamamento público para a construção da nossa plataforma de gestão de projetos culturais. Já avançamos muito com o processo de inscrição online dos editais, que nos fornece dados de forma mais rápida, mas ainda não é o suficiente. Com a plataforma, iremos acompanhar todo o processo, da inscrição até a prestação de contas, tentando entender como esse recurso tem impactado o setor e de que forma esse investimento retorna para o Estado”, destaca Jan Moura, secretário adjunto de Cultura da Secel.

O governador Mauro Mendes ressaltou a importância da ferramenta para o desenvolvimento da gestão e entrega de resultados.

“Espero que possamos amadurecer mais o projeto do Observatório da Cultura, ele é fundamental. Esperamos que ao final tenhamos um instrumento importante para a secretaria fazer gestão, para subsidiar o mercado, produtores culturais e parceiros, para que eles possam enxergar com muita clareza o nível de amadurecimento, gestão, resultados, e de entrega efetiva de cada projeto cultural”, disse.

Observatório da Cultura
O formato inicial prevê as seguintes sessões: boletins informativos, editais, pesquisas, emprego e renda, revista e publicações. Alguns dados já podem ser consultados na página do Observatório, disponível no link https://www.secel.mt.gov.br/observatorio.

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A seção Boletins e Informativos reflete o comportamento da gestão administrativa e financeira da Secel, com dados obtidos por meio de relatórios financeiros, editais, mercado de trabalho e arrecadação tributária do processo produtivo da cadeia da cultura em Mato Grosso.

As pesquisas em andamento encontram-se disponíveis para participação de atores sociais da cultura e sociedades em geral. Atualmente, a Secel possui parcerias com órgãos estaduais, federais e organizações sem fins lucrativos para produção de conteúdo científico específico na área da cultura e do esporte.

Outro destaque a ser evidenciado é a geração de conhecimento e debates que deverão ser construídos e publicados por meio da revista do Observatório, a ser lançada ainda em 2023.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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