MATO GROSSO
Secel realiza 11ª Maratona de Negócios Criativos da Música
MATO GROSSO
A proposta da Maratona é impulsionar os agentes que compõe a cadeia produtiva da música por meio da formação. “Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento do ecossistema da música, impactar os setores que fazem parte dessa cadeia produtiva, melhorar a capacidade técnica, gestão de carreiras, mídias sociais, marca, fomentar a criação e efetivação dos negócios da música”, pontua a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura.
Confira a programação:
-“Branding” com Claudio Cordeiro: a proposta dessa consultoria é auxiliar na criação e/ou desenvolvimento de uma marca que seja coerente e alinhada com o perfil artístico e que auxiliará no desenvolvimento da carreira do artista. Cláudio Cordeiro é publicitário, jornalista, advogado, especialista em branding, marketing político e eleitoral, presidente do SINAPRO-MT (Sindicato das Agências de Propaganda de Mato Grosso) e CEO da Agência Gonçalves Cordeiro.
-“Mídias Sociais como Ferramenta de Marketing” com Gabriella Medrado: as mídias sociais são uma das mais poderosas ferramentas de marketing disponíveis atualmente, diante disso essa consultoria se propõe a auxiliar na criação de uma estratégia eficaz para utilização das mídias sociais para potencializar a marca e contribuir com o desenvolvimento da carreira do artista. Gabriella Medrado é publicitária, produtora fonográfica, pós-graduada em Music Business e Gestão Estratégica, especializada nos mercados de música eletrônica e pop.
-“Portfólio” com Patricktor4: o portfólio é um dispositivo que apresenta, de modo sucinto, a produção desenvolvida por um artista ou grupo de artistas em um determinado período de tempo. A proposta dessa consultoria é auxiliar o artista na criação de um portfólio que valorize o trabalho, além de ajudar a encontrar oportunidades no mercado. Patrick Torquato possui uma carreira extensa. Radialista, diretor de rádio, e foi da direção nacional da Associação das Rádios Públicas do Brasil. Foi gerente de música da SECULT da Prefeitura do Recife. Atualmente é conselheiro/curador da Semana Internacional da Música de São Paulo SIM/SP e contribui com a direção artística das ações nacionais da cervejaria Devassa. Trabalha ainda com diversos artistas e bandas basileiras. Performando como DJ, já fez turnês pelo Brasil e pelo mundo – tocando em festivais na Europa, Américas, Ásia e África.
-“Produção de Eventos Online” com Renata Almeida: o mercado da música tem se desenvolvido muito nos últimos anos, com muitas oportunidades para os artistas participarem de ações de distribuição online e presencial. A proposta da consultoria é auxiliar o artista na compreensão de como funciona a produção de turnê, circulação e participação em eventos presenciais e online, bem como a encontrar oportunidades no mercado para o desenvolvimento da carreira. Renata Almeida atua na criação e elaboração de projetos culturais e coleciona trabalhos importantes em seu portfólio. É Líder de Produto Criativo na Loggia, é uma das coordenadoras do movimento Salve a Graxa BH, responsável pela produção artística da Do Brasil Live e gerencia a carreira do rapper Das Quebradas.
-Palestra “Colaboração Criativa na Música” com Evandro Fióti: no formato bate papo e com a mediação de Patricktor4, a palestra tem como objetivo explorar as diferentes formas de colaboração que os músicos podem adotar para criar músicas originais e inovadoras. Evandro Fióti é CEO e co-fundador da Laboratório Fantasma. Seja no agenciamento artístico, nos desfiles de moda da LAB, nas palestras que participa ou com o microfone em cima do palco, Fióti se consolida como uma das principais referências do meio.
-Oficina “Desenvolvimento e Gestão de Carreiras” com Patricktor4: a oficina foi projetada para ajudar artistas a construir uma carreira bem-sucedida e sustentável no mercado musical, independente do segmento de atuação. Serão apresentadas estratégias práticas para criar e manter uma marca forte, identificar e aproveitar oportunidades de carreira, gerir finanças, pessoas e muito mais.
-Oficina “Distribuição no Mundo Digital” com Gabriella Medrado: a oficina vai explorar as principais estratégias e melhores práticas para distribuição da música no ambiente digital, principais serviços de distribuição, como escolher a melhor opção para a sua música, como maximizar a visibilidade nas plataformas de streaming, e como monetizar a música. Além disso, serão abordadas as tendências atuais, o impacto da inteligência artificial e muito mais.
Serviço | 11ª Maratona de Negócios Criativos da Música
Data: De 03 a 05 de abril
Inscrições no Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/matogrossocriativo
Informações pelo telefone (65) 3613 0240 ou e-mail mtcriativo@secel.mt.gov.br
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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