Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Seciteci abre uma das maiores frentes de inovação e qualificação profissional de Mato Grosso

Publicados

MATO GROSSO


A retomada das obras de oito Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) foi destacada como um marco da atual gestão do Governo de Mato Grosso, pelo secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Nilton Borgato.

Paralisadas há cerca de 10 anos, essas obras, aliadas ao Parque Tecnológico Mato Grosso, cuja construção está em execução na região do Chapéu do Sol, em Várzea Grande, vão contribuir com novas frentes de inovação, tecnologia e com a democratização do ensino profissionalizante no Estado.

“Além de atuar na formação profissional, nossa equipe está trabalhando no sentido de popularizar a ciência. No início da gestão, discutimos com o governador que ao invés de importar tecnologia do Vale do Silício, deveríamos produzir a própria, então, definimos também pela retomada das obras do Parque Tecnológico”.

Durante entrevista ao Programa Domingo é Agro, da TV Campo Verde 8.1, Canal Agroplus Record News, nesta sexta-feira (18.02), ele pontou que o Parque Tecnológico já está com 30,8% das obras executadas e R$ 5,6 milhões investidos. A proposta é atrair empresas ligadas à tecnologia, no fomento a criação de startups e na promoção da conexão entre o conhecimento e o mercado.

Leia Também:  Mendes diz que polícia reagirá à altura e bandidos serão presos

“Este é um dos mais significativos empreendimentos do Governo, que tem foco na área do agronegócio, da biotecnologia e no desenvolvimento da chamada ‘química verde’ que envolve a produção de produtos menos nocivos ao meio ambiente, entre outras tecnologias. As ações têm o objetivo de estimular a cooperação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas”, enfatizou Borgato.

Ele afirmou que a secretaria dispõe, hoje, de parceiros como a Federação da Agricultura do Estado de Mato Grosso (Famato) e o Instituto Farmun, para desenvolver ações estratégicas junto com instituições de pesquisa e universidades. Além disso, startups e outras empresas de tecnologia já estão prospectadas para se instalarem no parque.

Produção no campo

Ainda com foco na produção no campo, a Seciteci ampliou os investimentos na abertura de novas vagas e na oferta de cursos inovadores para atendimento ao setor. A meta é alcançar aproximadamente 130 mil agricultores familiares que necessitam de orientação técnica para aperfeiçoar o trabalho no campo.

Outros destaques são os cursos como Agropecuária, Enfermagem, Comércio Exterior e Logística, além da abertura de Vendas Online, que permitiram ao agricultor a comercialização dos seus produtos. A expectativa é disponibilizar para este ano em torno de 25 mil novas vagas em cursos profissionalizantes em diversas áreas da economia.

Leia Também:  Governo de MT lamenta falecimento de ex-secretário Bolanger José de Almeida
Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  “A Desenvolve MT foi uma grande parceira e contribuiu no crescimento da nossa empresa”, afirma empreendedor

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  MT Hemocentro convoca voluntários devido à baixa no estoque de sangue

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA