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Seciteci divulga resultado final do processo seletivo dos cursos técnicos para o segundo semestre

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A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) divulgou nesta sexta-feira (19.07) o resultado final do processo seletivo de alunos para os cursos técnicos ofertados no segundo semestre de 2024.

Foram ofertadas 1.240 vagas em 17 cursos gratuitos, distribuídos em 13 Escolas Técnicas do Estado. Confira o resultado clicando aqui.

A coordenadora de Educação Profissional e Tecnológica da Seciteci, Girlayne Santos Menezes, alerta os aprovados sobre os prazos do processo seletivo.

“A Seciteci aguarda todos os convocados para a realização de suas matrículas dentro do período estipulado. Contamos com a presença de todos para dar início a esta nova etapa de aprendizado e crescimento”, pontua.

A convocação da 1ª chamada dos aprovados será no dia 22 de julho, e o período de matrícula será do dia 22 até o dia 26 de julho. O início das aulas está previsto para o dia 30 deste mês.

Por meio dos cursos de qualificação profissional da Seciteci, o Governo de Mato Grosso busca atender à vocação econômica dos municípios do estado, formando estudantes em áreas com significativa oferta de trabalho em suas regiões.

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Para o segundo semestre, foram contempladas as áreas de recursos naturais, ambiente e saúde, informação e comunicação, gestão e negócios, controle e processos industriais, infraestrutura, produção industrial, e de turismo, hospitalidade e lazer.

Recorde de inscritos

Com 6.280 inscrições, cerca de 5 vezes mais que o número de vagas, o processo seletivo obteve um recorde na procura.

Neste processo seletivo, ofertaram vagas as escolas técnicas de Cuiabá, Alta Floresta, Barra do Garças, Campo Verde, Cáceres, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Matupá, Primavera do Leste, Poxoréu, Rondonópolis, Sinop e Tangará da Serra.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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