MATO GROSSO
Seciteci promove Conferência Estadual para debater ciência, tecnologia e inovação em Mato Grosso
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) promove, nos dias 26 e 27 de março, a Conferência Estadual de CT&I de Mato Grosso, com objetivo de promover discussões para a elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), e ações a serem executadas até 2030. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo Sympla (clique aqui).
O evento será realizado no Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e é parte de um conjunto de discussão que ocorre em âmbito municipal, estadual e regional.
Nas etapas preparatórias são construídos espaços de diálogo com especialistas, visando refletir sobre cada tema proposto, identificando a situação atual e as recomendações e propostas para serem incluídas no documento final durante a Conferência Nacional, que neste ano ocorre em junho, em Brasília. O tema geral da V CNCTI é “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”.
A superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação da Seciteci, Lecticia Figueiredo, reforça a importância da participação massiva dos atores e instituições de ciência e tecnologia de forma geral, como universidades, federações e setor produtivo.
“A conferência será um espaço de diálogo, discussões e proposições. Vamos trabalhar quatro eixos determinados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e os desafios do nosso Estado em relação a esses eixos. Todas as nossas discussões irão para a etapa Centro-Oeste e, em seguida, para a Conferência Nacional, para consolidar o documento que vai sustentar a elaboração das estratégias nacionais de ciência, tecnologia e inovação de 2024 até o ano de 2030”, explica.
Confira abaixo a programação do evento.
26 de março | Manhã
8h | Recepção
8h30 | Abertura oficial
9h | Painel: “Panorama geral da Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso”
11h | Aprovação do Regimento da Conferência Estadual de C,T&I
12h | Intervalo Almoço
26 de março | Tarde
13h30 | Recepção
14h | Painel I – Recuperação, expansão e consolidação do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação
15h45 | Coffee break
16h | Painel II – Reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas
17h30 | Encerramento do dia
27 de março | Manhã
8h | Recepção
8h30 | Painel III – Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos estaduais
9h30 | Coffee break
9h45 | Painel IV – Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social
12h | Intervalo Almoço
27 de março | Tarde
13h30 | Recepção
14h | Apresentação do documento prévio da Conferência e considerações finais
15h45 | Coffee break
16h | Apresentação institucionais
17h | Encerramento


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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