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Seciteci promove oficinas e exposições na 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

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Com o tema “desenvolvimento sustentável”, o Governo de Mato Grosso realiza a 20ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, entre os dias 16 a 18 de outubro, no Centro de Eventos Fatec Senai, no bairro do Porto, em Cuiabá. A programação conta, também, com a XV Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação (Mecti) e o Inova Senai. A entrada é gratuita e não há necessidade de inscrições prévias.

A Semana é realizada anualmente e possibilita a integração de diferentes regiões do país, com o objetivo de mobilizar a população em torno da importância da ciência como ferramenta para geração de valor, inovação, soluções para os desafios do cotidiano e inclusão social.

Em Mato Grosso, a programação conta com palestras, oficinas e exposições de soluções inovadoras idealizadas pelos estudantes mato-grossenses.

De acordo com a superintendente da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Lecticia Figueredo, o evento é uma oportunidade de unir diferentes instituições de ensino para apresentar ideias inovadoras e discutir a importância da ciência.

”É um grande evento de popularização da ciência, e que a Seciteci realiza desde a primeira edição. Já estamos na 20ª edição e esperamos receber as escolas Cuiabá, Várzea Grande e toda a baixada para visitar as exposições realizadas pelos alunos, e também acompanhar nossas palestras e oficinas que vão falar de ciência e tecnologia de forma dinâmica e divertida”, afirmou Lecticia.

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O saguão do Centro de Evento Fatec Senai também será palco para a apresentação de 40 trabalhos dos alunos selecionados para a XV Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação (Mecti). Já outros 40 projetos serão apresentados simultaneamente de forma on-line.

Contando com a parceria e participação do Senai Mato Grosso, durante o evento também serão apresentados os resultados da nova edição do Inova Senai. Ao todo, 15 projetos fazem parte da exposição promovida pela instituição.

Para o diretor regional do Senai MT, Carlos Braguini, a iniciativa possibilita entregar ao mercado profissionais capazes de apresentar soluções inovadoras diante dos desafios da vida profissional.

“Nós trabalhamos o tema inovação de forma ampla na educação do Senai, desde cursos de curta duração até os cursos superiores com o objetivo de tornar os estudantes mais criativos, empreendedores e com visão aberta. Então, somamos esforços para formar esses alunos conectados com a agenda nacional de ciência e tecnologia, assim conseguimos entregar profissionais para o mercado cada vez mais inovadores e capazes de resolver problemas de maneira produtiva”, pontuou Carlos Braguini.

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A abertura do evento ocorre nesta segunda-feira (16.10), com a presença de autoridades e a apresentação do grupo Ciência em Show. O espetáculo conta com diversos experimentos interativos que estimulam o interesse dos participantes e atraem públicos de todas as idades.

A 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), Senai MT, Sesi e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O evento conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Instituto Farmun, Amigo Internet e Puríssima.

Para saber mais sobre a programação, clique aqui.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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