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Secretaria de Saúde de MT realiza ações de prevenção e diagnóstico de ISTs e outras doenças infectocontagiosas

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio do Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), realiza em dezembro diversas ações de integração e cuidados à saúde para prevenção e diagnóstico de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e outras doenças infectocontagiosas.

As atividades ocorrem em alusão à campanha Dezembro Vermelho, que visa à prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids e outras ISTs. Neste ano, a iniciativa traz a temática “40 anos de luta contra HIV e Aids”.

“O Cermac é referência no Estado para os atendimentos de casos complexos de hepatites virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Atuamos com profissionais altamente capacitados. Além das ISTs, tratamos também os casos agravados de hanseníase e tuberculose. Vamos aproveitar a campanha para intensificar a conscientização do diagnóstico precoce e tratamento das doenças infectocontagiosas que nossos ambulatórios atendem”, explica o secretário adjunto de Unidades Especializadas da SES, Luiz Antônio Ferreira.

As ações ocorrem entre os dias 01 e 07 de dezembro, das 8h às 11h e das 13h às 15h. Nesse período, os ambulatórios do Cermac farão testagem rápida para HIV, verificação de glicemia capilar, abordagem sobre tuberculose e hanseníase. Qualquer pessoa pode buscar pelos serviços. Para ser atendido, é necessário estar munido com RG e cartão do SUS.

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No dia 01 e 04, o ambulatório de IST/Aids realizará testagem rápida para HIV. Do dia 04 a 07 o ambulatório de dermatologia fará abordagem direta dos sinais e sintomas específicos da hanseníase, além de realizar verificação de glicemia capilar. Já o ambulatório de pneumologia irá fazer uma abordagem direta dos sinais e sintomas específicos da tuberculose neste período.

Enquanto isso, o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) fará também entre os dias 04 e 07 atualização do cartão vacinal dos profissionais da saúde que trabalham nas unidades de saúde ligadas ao Gabinete Adjunto de Unidades Especializadas da SES.

De acordo com a médica infectologista do Cermac, Vivian Barros Curvo, o objetivo é dar ênfase na identificação precoce de casos, com instruções claras sobre como reconhecer os sintomas iniciais de ISTs, hanseníase e tuberculose. “Queremos também fazer uma explanação sobre as complicações possíveis caso não haja diagnóstico e tratamento adequados, ressaltando a relevância do acompanhamento médico”, diz Vivian.

A diretora do Cermac, Jocineide Santos, aproveita o Dia Mundial de Combate à Aids, que será celebrado nesta sexta-feira (01.12), para reforçar a importância das ações da SES de enfrentamento à doença. “Estamos empenhados em dar suporte aos pacientes com quadro de HIV/AIDS mais agravado. Ofertamos uma estrutura específica no Cermac e contamos sempre com a parceria dos municípios, que realizam os primeiros atendimentos e tratam os pacientes na Atenção Básica à Saúde para que o quadro de saúde permaneça dentro da normalidade”, pontua a gestora.

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Os testes rápido para HIV ficam disponíveis nos municípios por meio dos Serviços de Atenção Especializada (SAEs), que são responsáveis por ofertar o tratamento das ISTs e doenças infectocontagiosas. Já o Cermac, além de fazer o teste rápido, também treina os profissionais da Atenção Básica à Saúde para implementar SAEs nos municípios.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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