MATO GROSSO
Secretaria de Segurança realiza operação de combate a delitos e ações criminosas
MATO GROSSO
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) iniciou, nesta terça-feira (22.02), a Operação Integrada de combate a delitos e ações criminosas durante 72 horas, no município de Campo Novo do Parecis (401 km de Cuiabá), com a intenção de levar mais segurança aos moradores. A operação, que consiste em abordagem e checagem, será realizada durante este ano em outros municípios do Estado.
A operação é uma ação integrada da Secretaria Adjunta de Integração Operacional (Saiop) e envolve a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que ganharam os reforços do Batalhão de Trânsito da PM de Cuiabá e Força Tática do 7º Comando Regional da PM de Tangará da Serra (247 km de Cuiabá). A operação segue até a próxima quinta-feira (24) em todo o município de Campo Novo do Parecis.
O tenente-coronel Roberto Menegoto, da 16ª Cia da PM de Campo Novo do Parecis, explicou que a operação terá duas frentes de atuação no município. “Uma das frentes é no trânsito, porque aumentou o número de pessoas conduzindo veículos sem habilitação e por conta das ocorrências de acidente de trânsito, que estão acontecendo com maior frequência”, alertou.
Outra frente de atuação das forças de segurança será em bares e restaurantes com abordagem de pessoas para checagem de mandados de prisão, a fim de reduzir as ocorrências de homicídios bem como tráfico de drogas. Em relação aos delitos de trânsito, os militares do Batalhão de Trânsito de Cuiabá farão abordagens de veículos e pessoas para checagem e verificação.
O secretário da Saiop, coronel PM Juliano Chiroli, destaca que esta operação é realizada conforme a análise dos índices criminais registrados nos municípios. “Nós mensuramos os índices criminais dos municípios e diante dos dados nós promovemos as ações integradas. Este tipo de operação é realizado em todo Estado conforme os índices criminais, seja homicídio, roubo, furto ou tráfico de drogas”, afirma.
O comandante regional da Polícia Militar, coronel PM, Antônio Nivaldo de Lara Filho, elogiou a atual gestão por levar mais segurança para o interior do Estado a partir das ações integradas. “É muito importante essa integração, pois levamos para a sociedade o que temos de melhor e ações como esta serão desenvolvidas em toda a região do médio norte do Estado”, disse.
O delegado do município, Honório Gonçalves dos Anjos Neto, disse que a Polícia Civil vai auxiliar a PM durante as abordagens e fiscalização de pessoas nas ruas e estabelecimentos comerciais. “Nós vamos cumprir mandados de busca e apreensão, além de auxiliar a polícia durante a checagem de pessoas e veículos para eventual identificação de pessoas que têm mandados de prisão em aberto”, explicou.
A 3ª Companhia do Corpo de Bombeiros Militar também vai atuar durante a Operação Integrada, como lembrou o tenente BM Valmir, Estevão Rampim. “Estaremos acompanhando as rondas em bares e lanchonetes para verificação de alvarás de prevenção e combate a incêndio. Além de orientação e atendimentos de vítimas de acidentes de trânsito”, lembrou Rampim.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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