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Secretária participa de encontro que debate fortalecimento da gestão do Sistema Único de Assistência Social

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A secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania de Mato Grosso (Setasc), Rosamaria Carvalho, participa do 22º Encontro Regional Centro-Oeste dos Colegiados Estaduais de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas), em Campo Grande, representando todos os secretários de Estado e do Distrito Federal de Assistência Social.

O evento, que ocorre em entre os dias 10 e 11 de maio, debate o tema “O futuro da Assistência Social no Brasil: compromissos dos governos na superação da fome e das desproteções sociais”. O objetivo do Encontro é realizar uma troca de experiências, fomentar e estimular o aprimoramento e o fortalecimento da gestão municipal do Sistema Único de Assistência Social (Suas), por meio da mobilização, articulação, orientação e apoio técnico aos gestores, trabalhadores e conselheiros municipais de Assistência Social.

Para Rosamaria Carvalho, a ação é uma oportunidade para conhecer a realidade e as ações de assistência social praticadas em outros Estados. “Além de apresentar o nosso trabalho, podemos utilizar exemplos que deram bons resultados em outras regiões do País, respeitando a diferença de cada região”.

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O Encontro recebe profissionais, gestores e técnicos que atuam no Suas dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal (DF). São realizadas rodas de debate, painéis temáticos, oficinas e palestras simultâneas, apresentando ideias e discutindo assuntos, que abrangem desde o Auxílio Brasil até Fluxo Migratórios.

Os debates irão possibilitar a análise de dados referentes à região Centro Oeste e ao final do evento, será elaborada uma carta de propostas, que será encaminhada ao colegiado Nacional.

Estiveram também presente, representando a Setasc, a secretária adjunta de Assistência Social, Leicy Vitório; a superintendente de Serviços Socioassistenciais, Cristina Saito; a superintendente de Gestão do Suas, Sheila Gomes; a coordenadora de Regulação e Gestão Financeira do Suas, Lenyze Grecco; a coordenadora de Vigilancia Socioassistencial, Lucienne Alves; e a presidente do Coegemas/MT, a secretária municipal de Assistência Social de Sorriso, Jucelia Ferro.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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