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Secretário estuda alargar trecho entre 9º BEC e Ponte do Coxipó para acabar com gargalo na Fernando Corrêa

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O secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Juarez Samaniego, disse que está em estudo um projeto para alargar o trecho compreendido entre o 9º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) do Exércio e a Ponte do Coxipó, localizado na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.
 
Em entrevista ao site Olhar Direto, o comandante da Pasta pontuou que a situação ainda é complicada na região, principalmente durante os horários de pico. “A Fernando Corrêa flui bem nos outros trechos. Porém, ao chegar neste, a pista afunila, o que atrapalha o fluxo do trânsito”.
 
“Vou apresentar ao prefeito [Emanuel Pinheiro]. Se ele achar que é viável fazer o alargamento, ocorrerão as desapropriações necessárias e faremos a obra. Mas destaco que este ainda é um estudo que estamos fazendo, nada concreto”, explicou o secretário.
 
Samaniego ainda lembrou que a construção do Viaduto Murilo Domingos, na Beira Rio, que começa justamente na região, auxiliou na diminuição do congestionamento da região.
 
“A construção do viaduto fez o trânsito melhorar muito. Tem muitas pessoas que preferem seguir para o Centro ou outros pontos da cidade pela Beira-Rio, porque está andando bem o trânsito por lá e praticamente não há congestionamento”, comentou o secretário.

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Viaduto do Coxipó
 
Consta no anteprojeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), modal escolhido pelo governo do Estado, em detrimento do Veículo Leve sob Trilhos (VLT), que ficou mantida a construção do viaduto do Coxipó (orçado em R$ 11.932.771,89), próximo ao entroncamento das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, justamente no trecho onde a prefeitura estuda o alargamento de pista.
 
Além disto, também continua previsto o alargamento da ponte sobre o Rio Coxipó, que fica no ‘pé’ do viaduto, além da desmontagem da passarela metálica de pedestre. As obras estão orçadas em R$ 6.141.690,94 e 499.757,89, respectivamente.

FONTE/ REPOST: WESLEY SANTIAGO – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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