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Sedec e Imac orientam empresários sobre incentivos oferecidos pelo Governo de MT na Norte Show

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A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (Sedec-MT) e o Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac) oferecem orientações sobre incentivos e benefícios aos empresários e produtores, em estande conjunto na Feira Agropecuária Norte Show. A programação segue até esta sexta-feira (19.04), no Centro de Exposições de Sinop.

A Sedec apresenta os programas de incentivos fiscais do Governo do Estado. São eles: Proder (Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso), Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso) e Proalmat (Programa de Incentivo à Cultura do Algodão de Mato Grosso).

A equipe também tira dúvidas sobre a taxação de reposição florestal. Enquanto o Imac aborda a adesão do Programa de Reinserção de Monitoramento (Prem) para àqueles que possuem áreas embargadas.

O Imac também promoverá o MT Steak, um festival de carnes mato-grossenses, na noite desta quinta-feira (18.04). O mesmo evento foi realizado no mês passado durante a missão China, para apresentar os cortes de Mato Grosso. O intuito do MT Steak é atrair compradores para a carne do estado.

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O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, César Miranda, afirmou que uma das missões da Sedec é criar políticas de incentivo e fazer com quem essas políticas cheguem aos interessados. 

“Eu costumo dizer que o governador tem feito políticas de Estado, em vez de fazer políticas de Governo, políticas que perdurem nessa e nas próximas gestões que virão. Um exemplo disso são os nosso incentivos fiscais, esses que fornecem segurança jurídica, tem as melhores porcentagens do país e são de simples adesão. A Sedec na Norte Show é a nossa equipe trabalhando para que nossas políticas cheguem nas pontas e continuem gerando desenvolvimento e empregos para Mato Grosso”, disse o secretário.

Incentivos Fiscais

Os incentivos foram criados pela Lei Complementar n° 631 de 2019, e regulamentados pelos decreto n° 288 de 2019 e buscam oferecer isenções aos empresários de diversas áreas, com o intuito de que tais isenções retornem com investimentos ao Estado.

Taxa de Reposição Florestal

O pagamento da taxa é uma oportunidade ofertada pelo Governo do Estado para a regularização ambiental das propriedades com débitos relativos à reposição de área desmatada. Além disso, o Desenvolve Floresta é a opção mais econômica para o proprietário rural que precisa repor a área nativa desmatada em sua propriedade. A contribuição com o Fundo é um mecanismo de compensação pela supressão da vegetação nativa.

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PREM

O Programa de Reinserção de Monitoramento do Imac busca auxiliar pecuaristas com Prodes de desmatamento ilegal posterior a 22 de julho de 2008, para que ele se reintegre no mercado formal da carne.  A participação do produtor no Prem não o exime de suas responsabilidades com os órgãos ambientais.

Para mais informações, entre em contato com o atendimento do Imac pelo telefone (65) 9 9977-8227.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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