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Seduc abre inscrições para mentores do programa de estágio supervisionado Meu Futuro Professor

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Professores da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso têm até o dia 10 de março para se inscrever para serem mentores no programa de estágio supervisionado Meu Futuro Professor, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). As convocações começarão a partir do dia 18 deste mês e o processo tem validade até 13 de dezembro.

As vagas disponíveis serão distribuídas nas 14 Diretorias Regionais de Educação, com bolsas que podem variar entre R$ 1.500 e R$ 2.500, de acordo com o número de licenciandos atendidos por cada mentor.

Poderão se inscrever professores efetivos da rede estadual que estejam lecionando e lotados nos municípios que constituem o polo da sua Diretoria Regional de Educação (DRE). Também, professor em contrato temporário que participou do processo seletivo realizado pelo Edital nº 018/2023 e que esteja com o contrato ativo até 13 de dezembro. Ainda, é necessário ter concluído todos os módulos do curso “Profissão Docente: Programa Estágio Supervisionado”, que estará disponível na plataforma AVADEP até o dia 17 de março.

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As inscrições devem ser realizadas somente pelo site www.seduc.mt.gov.br, na aba Portal PAS. O candidato deverá apresentar, no ato da inscrição, a carta de indicação assinada pelo diretor escolar e coordenador pedagógico da sua unidade, e o comprovante de conclusão ou matrícula no curso AVADEP. Todos os documentos devem ser anexados em um único arquivo, em formato PDF de até 10MB.

O candidato também não poderá estar afastado para tratamento de saúde ou qualquer outro tipo de licença, conforme Lei Complementar n° 04/1990, que possa prejudicar o acompanhamento da mentoria.

O processo seletivo contará com duas etapas, sendo a 1º de caráter eliminatório com análise dos critérios de acordo com o edital, tendo indeferimento da inscrição o professor que não se atentar a este disposto, além da 2º etapa de caráter classificatório, que obedecerá, respectivamente, a maior pontuação no PAS (professor efetivo) e pontuação do processo seletivo vigente para professor em contrato temporário.

Meu Futuro Professor

O programa visa promover, de maneira abrangente, o aprimoramento da prática docente entre educadores de diversos cursos de licenciatura dedicados à formação de professores.

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Seu objetivo é capacitar futuros profissionais para atuação no campo do ensino, destacando a importância do contato direto entre professor mentor e licenciando, integrando de forma mútua a teoria e a prática no ambiente escolar.

O pagamento da bolsa está condicionado ao envio do relatório mensal e sua consequente aprovação.

A carga horária para exercer a orientação ao licenciando não deverá ser realizada na jornada regular do servidor, tendo que executar em jornada diversa e, ainda, no horário de funcionamento da respectiva unidade escolar.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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